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A importância da tal da produtividade nas indústrias de embalagens celulósicas e a sustentabilidade empresarial

Thomaz Caspary ( In memoriam )

É consenso de que o principal desafio das nossas empresas é a de aumentar a sustentabilidade. Estamos falando aqui de Sustentabilidade Empresarial, que tem uma conotação um pouco diferente do que a maioria acha que seja a Sustentabilidade, ligando-a imediatamente ao meio ambiente.

Mas o que é realmente SUSTENTABILIDADE na área empresarial? É a meu ver uma característica e condição de um sistema que permite a permanência da sua empresa (no nosso caso, de embalagens), em um nível capaz de se manter pelo menos, por um prazo determinado, que neste momento não quero definir. Ultimamente este conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, e que precisou do vínculo da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido.

De acordo com a sua maneira e disponibilidade, todas as atividades de uma empresa devem possuir organização suficiente para o desenvolvimento de estratégias, planejamentos e metas. Em comum, somente isso, pois o tamanho das diversas empresas de embalagem e suas realidades se distanciam umas das outras pelos meios como se desenvolvem os processos de fabricação e do mercado de embalagens que atuam. Verificamos que a grande maioria dos problemas de rentabilidade ocorre pelo excesso de confiança e consequente expectativa de resultados rápidos, que nem sempre acontecem, pois passam pela adequação humana, limitações materiais e de problemas de gestão.

Foi e ainda é cada vez mais necessária a reflexão sobre os problemas e desafios globais que tem feito parte de nossa sociedade na última década. Os modelos de produção controle e produtividade escolhidos por nós, nem sempre são adequados aos dias atuais, onde as Boas Práticas e eficientes sistemas de gestão, nem sempre complexos, auxiliam o gestor a tomar decisões importantes. Neste sentido, o conceito de desenvolvimento sustentável surge propondo um novo paradigma ético e holístico da ação humana. Isso permeia todas as pessoas e setores das empresas, e passa, necessariamente, pelo reposicionamento político estratégico e pela adoção de novas práticas, principalmente, na gestão empresarial.

É inconcebível hoje em dia, que um CEO se dirija para uma célula produtiva e “ponha a mão na massa” em geral bravejando que é assim que deveria ser feito. E isso acontece com relativa frequência nas pequenas e médias empresas de embalagem quando não também nas maiores. Até parece que não existem outras maneiras de solucionar o problema. Está faltando nestas empresas um departamento de Recursos Humanos, ou até um Coach, para orientar o principal executivo.

A realização da responsabilidade social empresarial exige que a organização adote um posicionamento estratégico multi stakeholder que considere em todo o seu negócio os interesses e necessidades de todos os afetados diretamente ou indiretamente pela atividade empresarial. Isso exige da empresa consciência e uma nova postura voltada para além das questões econômicas. Para tanto, é preciso inovar e, mais do que isso, quebrar paradigmas.

Nessa nova dinâmica organizacional de mundo, o papel do empresariado passa a ter fundamental importância no enfrentamento organizado dos maiores desafios globais. A conceituação cada vez mais sedimentada do desenvolvimento sustentável propõe uma nova perspectiva, que sugere ao empresário a responsabilidade social empresarial como condição sinequanon para o estabelecimento, crescimento e perenidade de qualquer negócio.

Principalmente nas empresas de embalagens celulósicas em sua grande maioria Gráficas especializadas em Cartuchos, Rótulos e Caixas em ondulado e Micro ondulado, temos no mercado brasileiro diversos e interessantes programas de gestão, voltados não só para a produtividade, porém para uma Gestão Global da empresa. Entre as mais conhecidas temos a empresa Calcgraf, E-Calc, Zênite, Bremen e EFI-Metrics, cada uma com programas específicos para os diversos segmentos da embalagem. Todos são bons. Uns “mais bons que os outros”. O que vale é a escolha dos sistemas mais adequados para cada caso.

Porém só um sistema de gestão não resolve. Temos que saber lidar com ele e saber interpretar os resultados tomando uma ação gerencial em cima do que se apresenta. De nada também adianta o principal executivo da empresa, ficar “fuçando” minúcias de cada relatório, pois perde muito tempo com isso.

Por esta razão, queremos encerrar o nosso papo de hoje com a seguinte recomendação em relação à sustentabilidade e à produtividade. Se não tivermos pessoal capacitado e treinado devidamente para analisar os relatórios e chegar ao Gestor com dados concretos e principalmente soluções alternativas, de nada nos adiantará o melhor sistema de gestão. Um PCP, um setor de Boas Práticas com Normas e Procedimentos atualizados visando a sustentabilidade, ajudam a empresa a vender e a fabricar com rentabilidade, sendo sustentável. Para isso, recomendo treinamentos e ação de RH e/ou Coach, pois conhecemos muitas empresas de embalagem que contratam consultores ou um Coach, dando-lhe um “Briefing” dos problemas e depois estes constatam que o “Problema é mais em baixo!”.

Que sua empresa seja sempre sustentável e rentável.

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)

Fonte: EMBALAGEM E TECNOLOGIA – Nº 20 - 2014




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