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De nada adianta chorar pelo leite derramado.

Thomaz Caspary ( In memoriam )

Será que estamos passando por momentos difíceis que julgamos insolúveis para a nossa empresa? Momentos de crise sempre existiram e sempre vão existir. Eles permitem o saneamento do mercado, pois é na crise que desaparecem empresas que não conseguem se adaptar, as que conseguem permanecem e outras surgem com inovações que vêm criar novos paradigmas de mercado.

Como sair da crise? Uma analogia interessante, amigo empresário, pode lhe apontar o caminho. Por que as pessoas recorrem a psicólogos? Porque os pacientes estão tão envolvidos com os problemas e viciados nas velhas práticas que não conseguem enxergar a saída. Nesse caso, os terapeutas conseguem analisar a situação à distância, de forma a enxergar melhor as falhas e o que pode ser corrigido. Essa relação do paciente com o psicólogo pode servir de analogia, se substituirmos o psicólogo pelo consultor de empresas especializado. A crise cega o empreendedor para as oportunidades de inovar e de sair dos momentos de dificuldade mais fortalecido. Nessa hora, entra o consultor, que já “tratou” de muitos casos semelhantes e pode dar a solução com maior facilidade aos problemas encarados pelo proprietário de uma empresa.

Para superar uma crise, tome atitudes! Recupere o otimismo, busque reciclar-se quanto às novidades de mercado e peça os preciosos conselhos de consultores do seu ramo de atuação. A inovação pode surgir nos momentos de dificuldade, como aconteceu com diversas empresas da sua área e que você bem conhece.

A primeira medida é nunca ter todos os ovos na mesma cesta, ou seja, qualquer que seja a empresa e o segmento em que atua, é preciso uma estratégia de desenvolvimento de novos produtos e de exploração de novos mercados, uma espécie de departamento que pense e realize as ações para o futuro. Isso permite que a empresa não seja surpreendida por alguma mudança brusca nas regras do jogo onde está inserida. 

Outra medida é de atitude. Boa parte do fracasso de ações para reerguer a empresa está na inércia e naquele destrutivo sentimento de autopiedade que perde tempo procurando colocar a culpa nos elementos externos ao invés de sair em busca de novas ideias. A luta pela manutenção de um mercado de forma artificial, como às vezes é feito, pode ser um tiro pela culatra. O mercado é implacável demais para permitir que algo sobreviva sem uma função clara e competitiva.

Na verdade não existe remédio rápido, do tipo “faça isso ou aquilo” como uma receita de bolo, para a crise. O que existe é uma série de boas ações que deveriam existir em todas as empresas com ou sem crise. Dentre muitos outros aspectos que variam de empresa para empresa, eu sugiro uma especial atenção a estes:


  • Se planeje. Estabeleça metas para os resultados, como crescimento de vendas, faturamento, lucro e indicadores de qualidade na produção. Não perca seus objetivos de vista.

  • O sucesso de uma empresa depende de um foco de atuação bem definido no mercado. O empresário deve conhecer os seus clientes (e atender às necessidades deles), ter a exata noção que tipo de produto e serviço precisa oferecer para ter competitividade e saber como estão os seus concorrentes.

  • Tenha rigoroso controle da situação financeira da companhia. Os demonstrativos financeiros, como o balanço patrimonial e o Demonstrativo de Resultados, são básicos. Acompanhe o seu fluxo de caixa. E atenção: nunca confunda dinheiro da empresa com contas pessoais e familiares.

  • Crie uma cultura organizacional visando levar a equipe a enxergar a empresa não como um emprego, mas como parte integrante de sua vida. Não economize em treinamento das equipes, principalmente de atendimento interno e externo.

  • Faça a previsão, de possíveis cenários, uma vez superada a crise: Existe um depois da crise e é preciso pensar nele. O empresário tem que imaginar como pode ficar o setor e planejar a busca de novos mercados e produtos para quando a crise terminar. Isso é parte do primeiro e segundo item aqui abordado.

  • Um cuidado ESPECIAL, devemos ter em relação à tributação. A empresa precisa avaliar qual é o melhor regime de tributação (e para isso deve ser procurado um Advogado especializado, preferencialmente por indicação), para não pagar mais impostos sem necessidade.

Gerenciar a crise não me parece fácil e, além disso, não está em suas mãos. Porém, buscar soluções que abranjam uma nova ATITUDE me parece o caminho correto. Volto a dizer que grande parte do sucesso a ser alcançado está na VONTADE DE MUDAR das pessoas. Tenho acompanhado várias empresas nestes últimos meses e é lógico que no campo das vendas as coisas estão mais difíceis. Os clientes estão inseguros, o dinheiro está curto e a gente não sabe o que vem por aí. Neste momento de incertezas, surge a figura mais importante da empresa: o Gestor Sensato.

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)




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