Feliz e Próspero Ano de 2018! Aos que não estarão mais no ramo em 2017.
Thomaz Caspary ( In memoriam )
Olá amigos que me seguem em meus inúmeros artigos, palestras e workshops há tantos anos. Estou desejando a vocês que certamente aproveitaram minhas dicas, para que tenham um ano com muita rentabilidade em vossas empresas, sabendo que podem contar conosco a qualquer momento.
Agora...., OS LEITORES QUE NÃO DÃO A MÍNIMA BOLA PARA O QUE PRECONIZO, PODEM SE PREPARAR EM 2017: OU TOMAM IMEDIATAMENTE UMA ATITUDE, OU MUDEM DE RAMO, SAIAM DA GRÁFICA E FECHEM O BOTECO!
Quais os principais sinais de que sua empresa vai mal?
É evidente que a queda das vendas é o principal sinal de que sua empresa está enfrentando dificuldades, principalmente se essa queda impactar nas margens de lucro. Conheça os principais sinais e saiba como contornar os problemas. Se a sua gráfica possui uma ou mais dessas características, é sinal de alguma coisa tem que mudar.
• MUITA RECLAMAÇÃO DE CLIENTES
Dificilmente um cliente que esteja insatisfeito com os seus serviços voltará a fazer negócios com você. O primeiro ponto que o empreendedor deve observar é se as queixas dos clientes possuem algum padrão, para que o problema seja resolvido de forma definitiva. Um PLANO DE NEGÓCIOS é uma solução ideal para este tipo de problema.
• ROTATIVIDADE DE FUNCIONÁRIOS
Não é preciso buscar origens externas para identificar se a sua empresa vai mal. Muitas vezes, a resposta é dada internamente, pelos próprios funcionários, ao deixarem a empresa com frequência. Trabalhar com profissionais insatisfeitos é prejuízo na certa. BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO será certamente uma solução.
• PROBLEMAS NO CAIXA
A desorganização financeira é a principal causa para a mortalidade das gráficas no Brasil. Mesmo se o negócio vai bem, uma gestão amadora facilmente irá cometer erros que comprometerão o caixa do empreendimento. Para evitar esse problema, é preciso que o empresário faça uma boa gestão dos fluxos de caixa, planejando sempre suas entradas e saídas.
• BAIXA PRODUTIVIDADE
Outro problema bastante recorrente nas empresas, que vai impactar diretamente no seu sucesso ou fracasso. A improdutividade muitas vezes está ligada ao retrabalho ou À FALTA DE Planejamento da Produção, Manutenção etc.. É preciso, além da capacitação profissional, melhorar os processos internos para que as operações da empresa funcionem de forma mais fluída o que se consegue através da adoção das BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E GESTÃO FABRIL.
Nós gráficos precisamos tomar cuidado com quanto dinheiro é retirado do caixa para remunerar o ou os sócios. Em empresas pequenas e médias é muito comum o intercâmbio entre a conta do sócio e da gráfica. Cuidado para que os recursos que vão para os sócios não fiquem imobilizados demais, pois, se a empresa precisar, o sócio terá que socorrê-la.
A melhor forma de não ficar endividado demais é fazer planejamento financeiro, guardar reservas em caixa, manter bons relacionamentos bancários, manter sua ficha limpa de inadimplência, evitar atrasos nos pagamentos, ser conservador nos investimentos, controlar as dívidas, fugir das dívidas caras como o cheque empresarial etc.
Mas o que fazer quando estivermos endividados demais?
- Reduzir o estoque, aumentar a eficiência de produção e estocagem e, se possível, fazer just in time;
- Calcular a necessidade de capital de giro e somente trabalhar com capital de giro próprio ou com ajuda de fornecedores;
- Pedir mais prazo para pagamento a fornecedores;
- Tentar reduzir o prazo de faturamento e até solicitar sinal, se possível;
- Cobrar clientes atrasados, diminuir inadimplência;
- Aumentar o número de bancos de relacionamento para melhorar a negociação de condições dos financiamentos e não correr risco de não te recursos nas datas de pagamento;
- Renegociar dívidas com parcelamento de pagamento de acordo com a projeção de fluxo de caixa;
- Evitar ao máximo atrasar pagamento de folha de pagamento e nunca atrasar impostos como INSS retido de funcionários;
- Evitar factorings e agiotas, pois as taxas costumam ser altas, apesar de algumas vezes serem mais baratas que o cheque empresarial;
- Considerar a recuperação judicial como opção, caso a situação se agrave. Porém, tente entrar com este recurso com a companhia ainda viva e com algum caixa extra para passar por esta fase dura de recuperação;
- Não se iludir com o volume de vendas e focar em geração de caixa e rentabilidade;
- Poderíamos ainda acrescentar dezenas de sugestões que, no entanto, de nada valem, se você não chegou a ler este Post até aqui.
LEMBRE-SE DE QUE O QUE PAGA A DÍVIDA É SEMPRE A GERAÇÃO DE CAIXA E NÃO O REFINANCIAMENTO ATRAVÉS DE OUTRA DÍVIDA.
Desejamos que vocês caros amigos, coloquem a mão em vossa consciência e TOMEM UMA ATITUDE ou então se desfaçam da gráfica, pois estarão ajudando os seus colegas.
Feliz Natal a todos e um ano de Sucesso pessoal.
* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)