O Empresário Gráfico também é um ser humano
Thomaz Caspary ( In memoriam )
Queremos falar hoje um pouco do empresário gráfico, não como gostaríamos que ele fosse ou agisse, porém como ele é na sua essência. O empresário gráfico não fica somente dando ordens, revendo custos, se desgastando com a produção.
O gráfico muitas vezes se estressa, pois não se lembra de si próprio. Não faz uma auto-avaliação do que pensa, do que almeja, de sua satisfação no trabalho, na vida familiar e na sociedade. Podemos dizer que esta auto-avaliação é aquela que fazemos de nos mesmos. Os psicólogos denominam isto de autoestima.
A auto-estima é a avaliação que fazemos; o ser humano faz de si mesmo. É super importante em nossas vidas e influencia tudo o que fazemos, desde pedir um favor a um colega até ter coragem para se apresentar frente a um grupo para uma palestra. Podemos dizer que esta avaliação é fator de sobrevivência do próprio gráfico como ser humano no mercado. A autoestima, confere a cada um a iniciativa e coragem para correr riscos. E isso é um dos papeis fundamentais do empresário gráfico. Se fizermos uma análise do que devemos avaliar em nós mesmos, podemos elencar uma série de conceitos.
Esta auto avaliação é sempre composta em primeiro lugar de uma grande quantidade de amor próprio que podemos traduzir por um amor incondicional que temos por nós mesmos, aceitando nossas qualidades e defeitos. Mesmo quando erramos, temos que saber que somos dignos de respeito e amor.E como poderemos comandar a nossa empresa, se não tivermos uma grande porção de autoconfiança, ou seja, aquilo que nos dá coragem de agir em situações novas, tomando decisões de todos os tipos.
Importante também é a autoimagem, ou seja, o “retrato mental” que fazemos de nós mesmos. Como achamos que somos, nas diversas situações do dia-a-dia. O sucesso de um empresário está diretamente ligado à auto-estima adequada! Ser empresário gráfico implica certamente em saber sair de situações difíceis, de comandar seu pessoal adequadamente e de conhecer com firmeza o seu negócio.
Não precisa ser um técnico em cada setor tecnológico, mas saber escolher e controlar seus subordinados. Por não saber certas coisas, ou mesmo errar, nunca deve se julgar “menos”. Deve aproveitar esta oportunidade para aprender, não ficando frustrado ou se sentir “por baixo”. O empresário tem que ter sua auto-estima (o seu lado psicológico) em dia.
Que fatores podem concorrer para afetar a auto-estima de um empresário? Antes de tudo, o histórico de sua vida e sua educação em casa (criação) e na escola. Não nascemos com um Manual de Instruções e muitas vezes nossos pais e familiares podem ter criticado mais nossos erros do que elogiado nossos acertos.
Um empresário pode ter tido apelidos pejorativos na infância e na adolescência, ou mesmo “BULLING”. Isto pode ter abalado o desenvolvimento de sua autoestima. Finalmente, a sensação de inadequação do próprio meio de trabalho detona ainda mais a autoestima. A fim de resolver estes problemas, vão aqui algumas “dicas”:
• Conscientize-se de suas qualidades, seus defeitos, seus limites. Vá atrás de seu diferencial. Se não tivesse esse diferencial não seria empresário.
• Seus conhecimentos de gestão são fracos? Aprimore-se! Vá atrás! A melhor forma de recuperar a auto-estima é fazendo algo para superar o que o desagrada, tendo coragem de mudar! Reveja sua autocrítica! Pessoas competentes erram, mas encaram o erro como um acidente e não como prova de incompetência. Errou? Corrige! Para atingir nossos objetivos temos que aceitar a perspectiva de erro!
O treinamento é fundamental para diminuir a ansiedade e aumentar a autoconfiança. Treinando você adquire previsibilidade, pois o treinamento aumenta a sua auto-estima e a auto-estima automaticamente aumenta a sua confiança. Nem sempre é simples. Se não conseguir, procure ajuda especializada, pois com baixa auto-estima você não trabalha corretamente e não consegue alavancar a sua empresa.
Reflita a este respeito e Sucesso!
* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult.