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O que era doce acabou...

Thomaz Caspary ( In memoriam )

O título deste artigo foi extraído do final da música de Chico Buarque, “A Banda”, que termina assim:...”Mas para meu desencanto, o que era doce acabou; Tudo tomou seu lugar, depois que a banda passou. E cada qual no seu canto, em cada canto uma dor; Depois da banda passar, cantando coisas de amor”. Termina o Carnaval, as férias, a praia com a cervejinha gelada e tudo mais, inclusive na Bahia o aniversário de Carlinhos Brown, o Dois de fevereiro, dia de Iemanjá, mas um importante evento que é comemorado na Bahia, ou seja, os 200 anos da chegada da família real, continuará a ser comemorado pela família gráfica durante todo o ano, pois a Família Real, trouxe ao Brasil, a primeira Prensa de Impressão. Portanto comemoramos neste ano de 2008 os 200 anos da Indústria Gráfica no Brasil.

Depois do Carnaval, com muita festa e bebedeira voltamos com nossa programação habitual. O ano passa depressa e, se você amigo gráfico se distrair um pouco, quando for ver, já é dezembro, ou seja, o ano acabou! Portanto, temos bastante a aprender neste ano, repleto de eventos gráficos e de interesse internacional. No Brasil, agora em março será a vez da FIEPAG e da BRASILPACK além dos eventos paralelos. Em final de Maio o grande evento da indústria gráfica mundial, a DRUPA, reunirá algumas centenas de brasileiros em Düsseldorf na Alemanha. Para que não nos ocupemos somente de gráfica, poderemos torcer pelo Brasil nas olimpíadas de Pequim.

No final do ano passado, Bill Gates participou pela última vez como presidente da Microsoft da mais importante feira mundial de produtos eletrônicos em Las Vegas. Disse ele que as três coisas mais importantes nos próximos 10 anos, serão a conectividade, a interatividade e os softwares. E o gráfico brasileiro, infelizmente, ainda tem medo de computador! Software de gestão gráfica parece um “bicho de sete cabeças” e volto a repetir: “O gráfico vê um Software Gráfico como muita despesa”. Os softwares, desde os mais simples para o micro e pequeno empresário até os mais complexos, para as médias e grandes empresas são na verdade um investimento de rápido retorno, pois analisam todas as facetas da sua empresa, desde os custos, pré-cálculos, PCP, produção e produtividade, desperdício, compras, estoques, vendas e retorno das vendas, oferecendo, sobretudo ao gráfico, ferramentas de ação, reação e decisão.

Em 2008 o gráfico brasileiro, vai enfrentar uma situação mais difícil do que nos outros anos. O problema maior, não será a falta de clientes nem de recursos. Teremos isto sim, uma crise de eficiência, para não dizer eficácia. Como disse Fernando Henrique Cardoso em um de seus artigos: “Temos que aproveitar enquanto os ventos sopram a favor. Porque os ventos mudam. Não digo que mudaram, mas tem uma ”brisa” que não é boa e isso me dá uma certa angústia”.

Os gráficos, principalmente das grandes empresas e que utilizam tecnologias de ponta, estão muito preocupados com suas equipes, tanto gerenciais como de chão de fábrica. Não só os grandes empresários, mas também os médios e pequenos gráficos, apontam como meta de investimento para 2008 o treinamento de suas equipes, principalmente no que diz respeito a custos, produtividade e tecnologia. Porém o que mais preocupa os gráficos de todos os tamanhos, é o treinamento técnico com técnica de vendas, para seus vendedores. E este treinamento, não é simplesmente um treinamento motivacional, que pode ser dado pelas consultorias de venda. É na verdade, um treinamento que terá que ser dado para cada nicho de mercado em que atua a gráfica. Vender embalagem em papel-cartão é bem diferente do que vender rótulos e etiquetas auto-adesivas. Já a impressão digital tem conceitos de venda e de tecnologia totalmente diferente, da venda de livros, revistas ou mesmo material promocional em grande escala.

Fazendo um pouco de autopromoção, a Printconsult tem condições de oferecer estes cursos “in company” de acordo com as necessidades da gráfica, dos equipamentos que possui, dos mercados a fidelizar, a prospectar ou mesmo mercados ainda desconhecidos do gráfico que ele conseguiria atender a preços de venda compatíveis e das metas de margem (lucro e margem de contribuição). É sabido, que as maiores melhoras (também na área da produtividade e redução de custos) vem com o treinamento “on the job”, ou seja, no próprio local de trabalho e não na sala de aula.

A Printconsult inova em 2008, com consultoria à distância, via Internet, para micro e pequenas gráficas, com ajuda de algumas empresas de software gráfico. As primeiras áreas onde a consultoria remota já está sendo aplicada são as de Custos, Formação do Preço de Venda (Pré-Cálculo) e Produção e Produtividade com redução de tempos e desperdício de materiais. A cada dia que passa, podemos perceber que muitos gráficos fazem um esforço incomum para sobreviver. Por que não pedir ajuda ao seu sindicato patronal (Sindigraf, por exemplo)? E você já falou com sua associação de tecnologia (ABTG, por exemplo)? E por que não falar com um excelente mediador de treinamento, o SEBRAE? Senhor pequeno empresário: já ouviu falar no programa “Pequeno Empresário” ou no “Empretec”?

Amigo gráfico... Pense no que falamos hoje e imagine o que você poderá fazer de diferente neste 2008, independentemente dos recursos que estejam disponíveis. Busque realmente concretizar os seus sonhos. Defina objetivos. O carnaval acabou e se você se distrair um pouco, quando for ver, já será dezembro. Mãos à Obra!

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)




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