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O que não fizemos e, com isso perdemos o jogo por 7 a 1.
E o que fazem as nossas gráficas? Também perdem?

Thomaz Caspary ( In memoriam )

Amigos,

O Brasil acordou dia 8 de julho verde e amarelo pronto para torcer pela seleção. Ao cair da noite nos perguntamos sobre as causas de nossa derrota para a Alemanha por um placar bastante significativo. O que a o jogo daquela tarde ilustrou é o que infelizmente o Brasil vem mostrando de uma forma global em todas as áreas.

Esta Copa, por exemplo, mostra de forma clara a incapacidade de entrega dos nossos gestores. Assumimos um compromisso em nível internacional de fazer mais de 80 obras de infraestrutura, onde a princípio não havia restrições orçamentárias. O prazo de entrega era crível: ao final de sete anos teríamos metade da população mundial testemunhando o que se passa no Brasil. Mas no dia da abertura da Copa podemos dizer que perdemos o jogo fora do campo. Hoje perdemos o jogo em campo e o sonho de ir à final deste mundial em nossa própria casa.

Nos últimos anos, o mundo mudou, as técnicas mudaram, a filosofia de gestão mudou mas nós no Brasil acredito, não mudamos. Pudemos observar claramente no jogo Brasil X Alemanha a diferença entre uma Alemanha coordenada trabalhando em equipe e jogando com precisão. Já o Brasil com seu “Futebol-Arte” continua individualista, impreciso em suas jogadas e podemos dizer que falta um PCA Planejamento e Controle de Ações. Embora um time de Futebol não seja uma indústria, deveria, como na Europa e Estados Unidos, ter uma Gestão Empresarial. Não estamos nos referindo ao “Felipão” e sim à cúpula de nossa Seleção.

Agora não adianta “chorar o leite derramado”. Para que nosso futebol (não querendo insinuar que o mesmo é válido para muitas empresas) possa realizar seu processo de mudança organizacional, partindo do lugar em que se encontra, rumo a um novo patamar de atuação para a obtenção de melhores resultados, a organização precisa ter algumas competências bem claras e definidas.

Vejamos:

Planejamento: Não dá para fazer mudanças e atualizar a maneira de jogar (futebol ou gestão empresarial), sem que tenha havido antes um bom e profundo planejamento. Os estrategistas costumam chamar esta hora do planejamento estratégico da mudança de “caminho das pedras”.

Foco em resultados: Não podemos começar uma mudança caso não tenhamos muita clareza de onde queremos chegar com ela, neste caso a vitória com resultados positivos. Qual será o resultado que deveremos comemorar? Foco em resultados é não se deixar enganar por ganhos não sustentáveis, que podem causar desvios e perda da energia. Foco em resultados é ter bom senso.

Equipe: Times que não sabem ou não conseguem trabalhar em equipe costumam ter grandes dificuldades quando se veem frente à necessidade de fazer mudanças rápidas e profundas. Sem possuírem experiência no trabalho em conjunto seja em futebol, como vimos em diversos times estrangeiros, seja em empresas onde as pessoas, mesmo tendo as suas competências atualizadas, costumam se fechar, querendo realizar TUDO SOZINHAS. Isto gera conflito na equipe que acaba por trazer erros e atrasos na execução.

Comunicação: Ter bons processos de comunicação é condição básica para o sucesso da mudança. Temos muitas dificuldades em nos comunicar. É comum que as palavras sejam percebidas de uma maneira bem diferente daquela que era a nossa intenção. As mesmas palavras, dependendo do momento em que são ditas, do estado de espírito do emissor e do receptor e da forma como são pronunciadas irão provocar sentimentos, ações e pensamentos bem diferentes.

Poderíamos nos alongar ainda mais em nossas observações. Ao assistir Brasil X Alemanha, na Copa Mundial você pôde sentir claramente, a falta de comunicação de cada um para com a equipe, a falta de planejamento e de gestão além da ausência de foco por parte de cada um dos individualistas em campo. Faltou ainda treinamento tático onde uma bola (objetivo) passada ao colega, realmente fosse entregue ao destinatário, como vimos com o “concorrente” Alemanha.

A seleção da Alemanha, para quem não sabe, montou e construiu seu próprio centro de treinamento, no estado da Bahia, para treinamentos e adaptação do clima, para jogar no Brasil. Eles também em conjunto com Universidades, uma delas em Colônia, estudaram desde 2006, como jogar no Brasil. Em um eventual confronto com o Brasil, como seria o comportamento psicológico, técnico e tático, para jogar com uma seleção na sua própria casa em uma Copa do Mundo.

Certamente nossos dirigentes gráficos estão atentos para encontrar um novo rumo para suas empresas e... não se fala mais nisso!

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)




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