Os impactos da falta de manutenção preventiva em gráficas
Thiago Silva - Guia Impressoras
As gráficas funcionam a partir de uma série de equipamentos, que são os responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos comercializados.
Com isso, nelas é possível encontrar impressoras, computadores, máquinas de estampar e diversos outros aparelhos, que variam conforme o tipo de trabalho realizado na empresa.
Por conta disso, caso uma dessas máquinas pare de funcionar toda a cadeia de produção é prejudicada, visto que cada equipamento tem a sua finalidade e é usado para um processo produtivo.
E sabe-se que quanto mais tempo uma ferramenta fica parada para manutenção corretiva, maior é a perda de dinheiro gerada por isso e os atrasos na entrega são inevitáveis.
Inclusive, o custo para consertar um produto normalmente é mais elevado do que o que se gasta para realizar uma manutenção preventiva. Logo, o prejuízo nesses casos é sempre mais elevado.
O que é manutenção preventiva?
Quando se fala em manutenção, é possível encontrar três tipos: a corretiva, a preventiva e a preditiva.
Todas elas são destinadas a manter ou reestabelecer o bom funcionamento do maquinário de uma empresa e estão previstas na norma NBR 5462 da ABNT.
Com isso, a manutenção preventiva consiste em uma ação planejada que tem como objetivo reduzir a probabilidade de falhas ou danos permanentes nos equipamentos.
Ela é realizada em intervalos pré-determinados e busca aumentar a vida útil de um item e retorná-lo às suas condições originais.
Para que esse tipo de manutenção seja executado corretamente existem alguns fatores que podem ser levados em consideração, como:
• Horas de funcionamento;
• Tempo de utilização;
• Produtividade.
Dessa forma, o período exato com que a manutenção preventiva deve ser realizada é determinado pelo fabricante do produto e está contido no seu manual de instruções. No entanto, ainda assim podem acontecer falhas nas máquinas presentes nas gráficas, sendo que elas são denominadas de falha potencial ou falha funcional.
A falha potencial é aquela que mostra que há algo de errado com o equipamento, mas que ainda o mantém funcionando. Um ótimo exemplo disso é um vazamento, que na fase inicial não gera problemas graves, mas se persistir pode levar a parada da execução dos processos.
Já a falha funcional é mais grave e faz com que o maquinário perca a sua capacidade de desempenhar as suas funções.
Em ambas essas situações a manutenção deixa de ser eficiente e deve ser instituída a manutenção corretiva, que visa reparar o problema para fazer com que tudo volte a funcionar normalmente.
Prejuízos relacionados a falta de manutenção preventiva
É indiscutível a importância da manutenção preventiva nas empresas, porém sabe-se que nem sempre ela é realizada como deveria ser, o que gera um grande problema.
O maquinário é peça chave para o trabalho realizado nas gráficas e muitas vezes nada pode ser feito quando um equipamento para até que ele seja reparado. Nesse momento são gerados diversos prejuízos.
O aumento de custos é um deles, visto que pode ser necessário contatar um técnico, adquirir novas peças e em uma escala de produção tempo é dinheiro. Logo, quanto maior o período que uma máquina fica sem trabalhar, menor é o lucro.
Os atrasos também costumam se estabelecer quando há algum problema na linha de produção e prejudicam toda a logística de funcionamento do negócio.
Outro ponto importante é que produtos que não estão funcionando da melhor maneira, acabam diminuindo a qualidade do que é produzido, prejudicando o resultado final, o que pode gerar uma reclamação por parte do cliente.
Além disso, a produtividade dos funcionários que trabalham com o equipamento que está em manutenção é diminuída. Sendo assim, eles estão sendo pagos, mas não darão o retorno esperado, visto que não conseguem executar as suas tarefas sem as ferramentas adequadas.
Estabelecendo um plano de manutenção preventiva
Para evitar todos os problemas citados acima e garantir que a gráfica funcionará da forma correta, é fundamental criar um plano de manutenção preventiva eficiente.
Esse plano deve ser elaborado para diminuir a probabilidade de falhas das máquinas e uma das melhores formas de estabelecê-lo é a partir da Análise dos Modos e Efeitos de Falha (FMEA).
Com o FMEA consegue-se determinar as principais hipóteses de falhas que podem surgir, como elas irão se manifestar e quais são as suas consequências.
Deste modo, o plano deve responder três perguntas básicas:
1. A atividade irá reduzir ou eliminar a ocorrência de falha?
2. Se a falha acontecer, a atividade irá reduzir ou eliminar o seu efeito?
3. Essa atividade conseguirá aumentar a chance de detectar a falha antes de ela ocorrer ou no seu estágio inicial?
A partir das respostas para essas perguntas é possível definir quais ações devem ser realizadas no dia a dia, visando manter todos os equipamentos em eficiente funcionamento.
Inclusive, é interessante também avaliar a particularidade de cada máquina e checar quais são as recomendações do fabricante com relação a sua manutenção.
Assim, será possível criar um plano de manutenção preventiva eficiente e que gere bons resultados.
Esperamos ter contribuído de alguma forma com o bom andamento do seu negócio. Convido você a dar uma passada lá no blog Guia Impressoras, sempre tem conteúdo novo para te ajudar!
Até a próxima e sucesso!