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Que indicadores utilizar, para saber melhor, se nossa gráfica vai bem ou está com problemas?

Thomaz Caspary ( In memoriam )

O setor industrial gráfico tem peso importante na economia nacional e vem realizando um esforço significativo, sob forma de investimentos de capacitação, objetivando sua competitividade com a concorrência externa. O comportamento da balança comercial do setor principalmente na área editorial e em alguns setores da área de embalagem deve ser acompanhado, de modo a permitir ações específicas.

A importância do setor gráfico exige como contrapartida uma atuação institucional forte, papel reservado aos órgãos governamentais e às instituições de classe.

Uma Gráfica assim como qualquer tipo de negócio tem seus riscos inerentes à atividade empresarial. Por outro lado, os empreendedores que conseguem se estabelecer são muito bem recompensados. Por se tratar de um mercado com certa barreira de entrada, referente ao capital necessário para implantação e Giro, de modo geral proporciona bom retorno sobre o investimento. Uma das dificuldades relacionadas ao setor gráfico é falta de mão de obra qualificada. Outra dificuldade está relacionada a ganhar em preço, prazo e qualidade, a concorrência com empresas bem organizadas ou mesmo com as que não conhecem os seus custos. Estes riscos podem ser diminuídos bastante com a realização de um bom plano de negócios que deve conter análises de mercado, bem como análise operacional e financeira.

Dois índices principais são utilizados para avaliar se a nossa gráfica está bem ou não. Em primeiro lugar temos o Índice Financeiro: Em finanças, retorno sobre investimento (em inglês, return on investment ou ROI), também chamado taxa de retorno, taxa de lucro ou simplesmente retorno, é a relação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um investimento, e o montante de dinheiro investido. Existem três formulações possíveis de taxa de retorno, são elas: retorno efetivo; retorno exigido e retorno previsto. Não queremos neste momento nos alongar em explicações técnicas com relação a isso. Temos também o Payback, que é o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento. O payback pode ser nominal, se calculado com base no fluxo de caixa com valores nominais, e presente líquido, se calculado com base no fluxo de caixa com valores trazidos ao valor presente líquido.

Existem, além disso, vários indicadores para medir a eficiência na Indústria Gráfica. Devo lembrar que existe uma diferença entre EFICIÊNCIA e EFICÁCIA.

Entre eles temos:

• CONTRIBUIÇÃO MARGINAL SOBRE O FATURAMENTO
• PRODUTIVIDADE FABRIL (Por Centro de Custo e por Máquina)
• DESPERDÍCIO DE MATERIA PRIMA
• EFICIÊNCIA DE MÁQUINA
• EFICÁCIA DE MÁQUINAS DA PRODUÇÃO
• RENTABILIDADE DO FATURAMENTO POR FUNCIONÁRIO
• PERCENTUAL DA FOLHA NO FATURAMENTO DA EMPRESA (que difere por segmento de mercado e percentual de MO aplicada como Custo Fixo)

É muito difícil responder com relação a percentuais baseados no faturamento, principalmente se a gráfica trabalha com vários segmentos de mercado, pois os valores para trabalhos editoriais ou de embalagem, que envolvem equipamentos específicos não discriminam o volume da mão de obra. Por outro lado, os trabalhos promocionais poderiam ter parte de seus trabalhos com elevada carga de mão de obra terceirizada, o que evidentemente não entra nos custos fixos da empresa. Portanto teríamos que avaliar "in loco" e com as planilhas na mão, todos estes percentuais.

Finalizando, embora os indicadores do ROI e da Produtividade, sejam totalmente diferentes com metodologias de aferição igualmente diferentes, é certo que um aumento da produtividade somado à redução de desperdícios de material, somados à qualidade da negociação de compras (tanto em preços como com relação a prazos de pagamento), somados à diferença entre prazo médio de Pagamento X Recebimento e levando em conta os custos de Material em Estoque, no Semi-Acabado e de Material Acabado esperando faturamento acabam influenciando o Payback. Cada indicativo financeiro (mesmo a produtividade e o desperdício de materiais, etc., devem ser transformados em indicativo financeiro) o que contribui em sua totalidade para o cálculo do ROI e/ou Payback. Esperamos ter esclarecido um pouco as suas dúvidas.

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)




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