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Reinventando a sua empresa gráfica – UMA NECESSIDADE.

Thomaz Caspary ( In memoriam )

Fernando*, ao analisar as tendências da sua Indústria Gráfica empresa em seu mercado de atuação identificou o perigo de sua sustentabilidade futura no mercado. A globalização está transformando profundamente o mercado e o desejo dos consumidores modifica-se de acordo com as práticas e necessidade dessa nova era. Estar atento às mudanças e adaptar a empresa para enfrentá-las é fundamental para tratar esta questão iminente. Este caso  propõe uma reflexão dos problemas enfrentados pela gráfica, através das abordagens práticas que queremos analisar com você.

Ultimamente eu tenho pensado e procurado por respostas para as questões que surgem ao observar a forma como as nossas gráficas operam e como os seus líderes se comportam. Especialmente em relação aos modelos de gestão existentes.  Algumas questões que surgem são:

Será que a nossa visão atual de mundo limita a maneira como pensamos sobre as empresas? Poderíamos inventar uma maneira mais poderosa, mais cheia de alma, mais significativa para trabalhar em conjunto, se mudarmos o nosso sistema de crenças?

Percebi que para alcançar melhores resultados e satisfação com o trabalho não basta inovar em serviços, marketing, processos e modelos de negócio. Muitas vezes é necessário verificar e até mesmo mudar o “clima” do ambiente de trabalho buscando diminuir consideravelmente as tensões que surgem no dia-a-dia tanto na gestão, quanto nas operações, e para isso é preciso repensar o modelo organizacional existente, ou seja, suas estruturas, práticas, processos e cultura. Isso não é algo tão fácil para as gráficas existentes, mas é possível.

Acabo de retornar do exterior onde me atualizei em Business Intelligence (Inteligência de Mercado) e onde gráficas de vários portes e países distintos já evoluíram para novos modelos com estruturas mais ágeis, mais simples, mais inteligentes e que geram melhores resultados. Existem diversos exemplos de empresas conduzidas com foco em um propósito maior do que elas mesmas, que buscam a totalidade do ser no ambiente de trabalho, e funcionam com mecanismos de gestão distribuídos entre as equipes e os papéis de seus colaboradores. Além disso, uma tônica é comum a todas as empresas gráficas visitadas. A DIVERSIFICAÇÃO de serviços oferecidos aos clientes, que facilitam a vida do cliente, reduzem os custos globais ao cliente e vêm de encontro às reais necessidades destes.

Fernando pensou bastante e viu que as empresas gráficas fecham por confiarem demais em sua fama e relações do empresário com os clientes, seus serviços, por voltarem-se simplesmente para este mercado “cativo”, não se preocupando com outros critérios de satisfação das necessidades dos consumidores. Não compreendendo o composto mercadológico, a orientação voltada às necessidades, desejos e expectativas dos clientes.

Fernando também chegou à conclusão, que sua gráfica deve estar organizada para criar e capitalizar oportunidades de crescimento, evitando as crenças em pressupostos incontestáveis, que GERAM UM CICLO DE AUTOENGANO através das quatro condições abaixo:

  • O crescimento está garantido por uma população em expansão e com maior poder aquisitivo;
  • Não há outra gráfica que seja igual e ofereça a mesma qualidade  e assistência ao cliente nesta região em que atuo;
  • Crença exagerada nas vantagens do ganho de escala;
  • Um serviço tem que possuir a condição de aperfeiçoamento contínuo e a redução de custos de produção.

Assim sendo, Fernando resolveu partir para uma redefinição de sua gráfica, como NEGÓCIO. Neste sentido, cuidou de elaborar um novo Planejamento Estratégico, que abordasse:

1 - A cuidadosa análise da definição de negócio da sua empresa;
2 - Aspectos positivos e negativos de uma DIVERSIFICAÇÃO.
3 - A atenção permanente às necessidades e clientes;
4 - A Análise de pontos fortes e fracos de sua gráfica e de concorrentes (SWOT);
5 - A importância da inovação em Marketing. 

Mas estariam estes pressupostos aptos a fazer frente às turbulências ambientais? E o planejamento estratégico seria suficiente para garantir estabilidade e sucesso à GRÁFICA REINVENTADA? E o que dizer de empresas que não conseguem enxergar mudanças no mercado e elaboraram um planejamento estratégico orientado pelo senso comum, onde a visualização da complexidade ambiental, não estaria suficientemente contemplada? Faz-se necessário avaliar quais são os pacotes de benefícios oferecidos pela empresa através dos serviços vendidos, ou seja, muito além das características dos produtos que a empresa oferece.  (CONTINUA EM BREVE).

*Fernando é um nome fictício neste exemplo para resguardar a empresa.