Thomaz Caspary: Será que o Empresário Gráfico está impaciente e desnorteado? :: Guia do Gráfico ::
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Será que o Empresário Gráfico está impaciente e desnorteado?

Thomaz Caspary ( In memoriam )

O que passa na mente desses comandantes de empresas cheios de ideias quando, de repente, a receita da companhia despenca, a margem de lucro se reduz quase a zero e o dinheiro no caixa mal dá para pagar as contas do mês?

Num primeiro momento, vem o susto. É quando o dono da gráfica fica desnorteado, sem saber o que fazer. Em seguida, surgem decisões imediatistas, como o fechamento de setores da fábrica e até demissões. Executivos e empreendedores,  costumam agir como se fossem super-heróis. Acham que, sozinhos, vão dar conta de encontrar soluções para os problemas que surgem na empresa. Não escutam, muitas vezes, os próprios funcionários.

É comum clientes ‘peso pesado’ relatarem que, quando surge uma ideia, convocam imediatamente um diretor numa sala e mandam executar até o que apareceu em um sonho.

É o momento de buscar o autoconhecimento, e de olhar para o modelo de negócio e a gestão de processos e pessoas, já que as relações se tornam extremamente feridas num período de crise. A mente do empresário em momento de prosperidade, é muito mais criativa, arrojada e voltada para o presente. Ela funciona até com certo relaxamento na condução do negócio. Costumo dizer que, em fase de expansão, os donos das empresas não delegam. Tiram dinheiro do caixa das empresas com muito mais facilidade, e ficam mais desatentos com o futuro do negócio.

Na crise, o empresário fica com a mente mais perturbada, com a fala desgovernada e se revela mais impaciente, irritado, e não apenas com os empregados, mas também com a família, com o trânsito. Sob pressão, é o momento também, diz ela, de aproveitar as oportunidades, de o empresário repensar o modelo de negócio. E isso se faz por meio da construção de grau de consciência, não de ‘achismo’. É o momento de reflexão”.

A crise trouxe, portanto, a bela chance para o empresário frear o ritmo, olhar ao redor, pensar e enxergar as mudanças que ele precisa fazer nele mesmo que serão capazes de gerar resultados na sua empresa.

Os donos de empresa e os executivos mais inseguros, aqueles emocionalmente infantis, têm medo de ficar pobre, de não mais gerar riqueza para a família, de perder o padrão de vida, a possibilidade de colocar os filhos em uma boa escola. O medo, portanto, está mais ligado à causa própria.

 

Pesquisamos algumas gráficas e concluímos que:

O PLANEJAMENTO EM MICRO E PEQUENAS GRÁFICAS É FEITO PRINCIPALMENTE EM PEQUENAS CIDADES DISTANTES DE CENTROS DE ESTADO, POR EMPRESAS DE CONTABILIDADE.

 

Quem indica o que fazer é o contador que tem um suporte de um advogado tributarista, trabalhista ou o “faz tudo”.

O que encontramos na maioria dos escritórios atualmente é uma grande prestação de serviços às Micro e Pequenas Empresas Gráficas. Isto com razão, vista que, sabemos que o número de Micro e Pequenas Gráficas representa mais de 92% do total das gráficas no Brasil.

O Contador acaba se portando como um simples calculador de impostos, contribuições, etc. Isso acaba desvalorizando a imagem do profissional contábil, pois, por se preocupar apenas com a parte burocrática da empresa, ele acaba por trabalhar indiretamente para o Governo, deixando os gestores dessas gráficas carentes de dados e informações que ele conhece melhor do que qualquer um. Informações estas indispensáveis como ferramentas para o planejamento e para uma melhor gestão da empresa.

No decorrer das interações do dia-a-dia, o Contador acaba atuando ora como assessor de planejamento, como conselheiro, ora como psicólogo, ora despachante, ora como preposto, ora como representante. Tudo isso sem falar de um dos pontos mais básicos e fundamentais: ele é chamado a dar aval profissional às ações da empresa, perante bancos, fornecedores, acionistas, e o Governo, evidentemente.

É muito comum o contador se envolver com os negócios da empresa e ir além de apenas cuidar das contas. Especialmente no caso das gráficas pequenas, o contador conhece o negócio e o empresário particularmente, então o profissional acaba dando orientações para outras coisas. Quando não consegue esclarecer as dúvidas, o contador orienta os clientes a buscar outro tipo de ajuda, como consultores ou cursos.

Temos hoje uma profusão de sistemas de gestão para gráficas que vão desde o controle de todos os setores, sistemas de cálculo e custos, tudo para garantir informações adequadas ao processo decisório, até colaborar com os gestores em seus esforços de obtenção da eficácia de suas áreas e assegurar a eficácia empresarial, os dois sob aspectos econômicos.

 

A FUNÇÃO DO COACH

NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS GRÁFICAS

Através do coach – consultor atualizado, o empresário gráfico poderá ser orientado a aplicar um plano de negócios ou até um planejamento estratégico na empresa.  Para tanto, o Consultor/Coach irá segmentar uma série de atividades fundamentais na empresa, como por exemplo:

A INFORMAÇÃO: A informação é gerada através da tradução de um dado. A empresa possui vários bancos de dados. Bancos esses que compreende os sistemas contábeis e financeiros da empresa, sistema de pagamento e recebimentos, folha de pagamento, etc.

MOTIVAÇÃO DAS EQUIPES: Direciona as equipes a seguir Normas e Procedimentos simples ligadas aos efeitos dos sistemas de controle sobre o comportamento das pessoas diretamente atingidas.

COORDENAÇÃO DA EMPRESA: Visando centralizar as informações com vistas á aceitação de planos sob o ponto de vista econômico e à assessoria de direção da empresa, não somente alertando para situações desfavoráveis em alguma área, mas também sugerindo soluções.

AVALIAÇÃO DE CADA SETOR: Com o intuito de interpretar fatos e avaliar resultados por centro de resultado, por área de responsabilidade e desempenho gerencial.  Poderíamos nos estender por ainda várias páginas.

 

Os gestores poderão planejar o futuro de suas gráficas utilizando-se de ferramentas comuns de serem aplicadas como o fluxo de caixa e o orçamento, fundamentados em informações geradas pela própria administração e contabilidade da empresa. Executar seus planos traçados e, eventualmente se encontrar alguma mudança no caminho, corrigi-lo durante o processo de execução. E finalmente, na fase do controle, realizar a comparação entre o traçado e o realizado, chegando assim a um resultado.

É, planejar, executar e controlar o planejamento; planejar, executar e controlar a execução; e planejar, executar e controlar o próprio controle. Assim a empresa poderá preparar-se para as pedras que possam aparecer em seu caminho.

* Thomaz Caspary ( In memoriam )