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Você já fez uma "reforma" na sua gráfica?

Thomaz Caspary ( In memoriam )

Quando falamos de gestão de mudanças temos que ter em mente que existem características muito claras em nossas empresas que identificam com muita precisão a necessidade de mudanças. Temos que estar muito atentos a estas características que muitas vezes são sutis e não detectadas pelos donos das gráficas, mais preocupados com o desenrolar do dia-a-dia da empresa, do faturamento, das contas a pagar, dos clientes atendidos, dos problemas na produção, não tendo muitas vezes uma visão global dos acontecimentos de sua gráfica.

Um dos sintomas marcantes, para a detecção de que precisamos mudar, é a repetição permanente dos mesmos problemas, como por exemplo, erros de produção, devoluções originadas por erros de comunicação de vendas com o PCP, ou ainda excesso de orçamentos sem os resultados esperados, além de baixos retornos nas visitas aos clientes. Estes são somente alguns exemplos que nos dão um sinal muito claro, de que é preciso mudar. Mas, mudar o quê? Temos que mudar metodologias de trabalho e muitas vezes pessoal desmotivado. Temos que renovar as nossas metas de trabalho, bem como, principalmente rever profundamente conceitos e atitudes que nem sempre estão claros em nossas mentes. Por esta razão, procuramos auxílio de consultores externos que com sua prática nos permitem enxergar novos conceitos e o mundo renovado dos desafios em que vivemos.

Outro sintoma característico é quando surgem problemas e fazemos repetidas tentativas para solução dos problemas sem sucesso. Isto é bastante freqüente na área de produção, PCP e na orientação mercadológica. Por inabilidade ou inexperiência do comandante da gráfica, todas as tentativas de se reorganizar e solucionar problemas permanecem sem resultados positivos. Novamente frisamos a necessidade de se mudarem os conceitos e as atitudes para alcançar os resultados esperados. Não adianta mudar metodologias de trabalho se os conceitos básicos não foram repensados e novamente elaborados, tendo sido traçadas metas para alcançar resultados. Neste instante é válida a adoção do sistema de BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO. Um terceiro sintoma que aparece em nossas empresas e é bastante característico de pequenas e médias empresas familiares é o baixo nível de empenho dos colaboradores, sem motivos específicos. Devem ser estudadas as razões deste comportamento, sendo verificadas as causas da desmotivação. Normalmente a causa é falta de orientação por parte da gerência da empresa, que deixa os funcionários meio “soltos” sem uma meta definida e sem cobrança específica de resultados. Neste caso, temos evidenciado a falta de atitudes por parte do comando da gráfica. Finalmente poderemos ver se algo está errado com a nossa empresa, se tivermos grande rotatividade de pessoal.

O dono da gráfica ou seu executivo principal deverão imprimir metodologias de gestão participativa, onde principalmente conceitos são claramente definidos para que então os subordinados tomem as atitudes corretas a fim de levar adiante as mudanças propostas que deverão ter como meta principal os resultados da empresa. Outra meta a ser alcançada é que cada funcionário da gráfica, independentemente do cargo ou função, venha trabalhar com “garra” e realmente vista a camisa da empresa. Se isto não acontece ou temos o homem certo no lugar errado ou então temos o homem errado.

Falamos bastante em necessidade de mudanças e seus sintomas. Mas eu pergunto: será que temos que mudar? Quais os objetivos da mudança? Ao meu ver, temos que mudar constantemente para acompanhar a evolução, não só de equipamentos gráficos e sua tecnologia, mas, e principalmente, de estilos de gestão, para atender cada vez melhor este mercado que diariamente está nos exigindo maior velocidade, mais qualidade e preços competitivos. Se não mudarmos, estaremos correndo o risco de perder a corrida para o concorrente num simples piscar de olhos. Respondendo ainda a pergunta de “qual o objetivo da mudança” poderíamos dizer que para o desenvolvimento e crescimento da empresa como um todo a mudança não só é benéfica, mas principalmente fundamental para a sua sobrevivência. A meta deve ser a de enfocar a personalidade da gráfica e, através dela, dar oportunidade para que cada um dos funcionários chegue ao máximo de excelência, transformando a empresa em um solucionador de problemas do cliente e com isso conseguindo se manter viva, neste mundo concorrido em que vivemos.

Temos que reaprender a comandar a nossa empresa. Isso somente será possível se nos dedicarmos a olhar um pouco mais, para fora da gráfica do que para dentro da empresa. Com isso queremos dizer que o empresário gráfico deve olhar para o mercado, para a tecnologia e para a informação econômica. Participando de cursos e seminários, visitando feiras e exposições e principalmente informando-se constantemente na literatura especializada em gráfica, marketing, economia e vendas, o empresário gráfico terá facilitada a sua entrada no mundo das mudanças.

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)




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