17 de dezembro de 2014
Almoço de Fim de Ano da ABRE apresenta cenário econômico para 2015
Evento contou com palestra do economista-chefe do Banco Safra, Carlos Kawall
DFREIRE Comunicação e Negócios
A ABRE - Associação Brasileira de Embalagem reuniu cerca de 100 executivos de empresas associadas para o tradicional Almoço de Fim de Ano.
Gisela Schulzinger, presidente da ABRE deu as boas vindas aos presentes e ressaltou que 2014 não foi um ano fácil, porém há que se ter uma visão otimista para 2015. “Independente do que venhamos a enfrentar em 2015, que estejamos pré-dispostos para contornar essa dura realidade”, declarou Gisela.
No evento, os convidados tiveram a oportunidade de assistir à palestra de Carlos Kawall – economista-chefe do Banco Safra e ex-secretário do Tesouro Nacional, em 2006. Kawall apresentou o cenário econômico internacional, atividade econômica no País, câmbio, inflação, entre outros importantes fatores econômicos que afetam direta ou indiretamente o planejamento das empresas.
O economista acredita que 2015 será difícil sob o ponto de vista macroeconômico, mas reconhece que com a nova equipe econômica escolhida pela presidente Dilma Rousseff, seu segundo mandato já começa com um novo olhar.
“Com os ajustes feitos pela nova equipe econômica ao longo de 2015, o Banco Safra projeta também uma expansão de 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto), Selic: 12,50%; taxa de câmbio a R$ 2,80 por dólar e um superávit primário de 1,2% do PIB”, ressaltou Kawall que acrescentou no final: “O ano de 2016 deve ser bem melhor”.
Economia mundial
Outro ponto abordado por Carlos Kawall foi o comportamento da economia global, que voltou a crescer em alguns países, como os Estados Unidos, por exemplo. “O Brasil sofrerá os feitos da desaceleração da economia mundial. Exceto por EUA, que aparentemente têm uma recuperação consistente. Por outro lado, Europa e Japão estão com a economia estagnada. Já a China, ao que tudo indica, vai focar o seu crescimento muito mais no consumo”, explicou.
A desaceleração da economia mundial já trouxe alguns efeitos esse ano que foram sentidos principalmente em terras brasileiras. “Por muito tempo, o Brasil permaneceu com o Real muito valorizado, o que prejudicou a competitividade e as exportações brasileiras”, completou o economista.
Para finalizar, Kawall ressaltou que, o nível baixo de confiança e a percepção de que os juros vão subir, fizeram com que a máquina do consumo parasse de funcionar. “A Copa e as eleições afetaram as vendas do varejo e a produção industrial. Os desafios são grandes para 2015, mas o Brasil precisa provar que vai vencer os próximos obstáculos”.
Sobre a ABRE
Fundada em 1967, a ABRE - Associação Brasileira de Embalagem, tem como compromisso fomentar o desenvolvimento do mercado de embalagens e as atividades de seus associados nos âmbitos nacional e internacional. A Associação é representante de todo o setor - fabricantes de máquinas e equipamentos, fornecedores de matérias-primas e insumos, agências de design, fabricantes de embalagem, indústrias de bens de consumo, redes de varejo, instituições de ensino e entidades setoriais, e atua numa ampla gama de atividades através de seus Comitês de Trabalho: Design Estratégico, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Normalização Brasileira e Mercosul, Comércio Exterior, Assuntos Estratégicos, Consultivo Legislativo, Educação, Usuários de Em balagem, Inteligência de Mercado, Segurança Alimentar e o Núcleo de Formação de Competência.
Mais informações www.abre.org.br.