01 de outubro de 2018
Após palestra de Alberto Matias, presidente do Conselho da Abigraf vê cenário mais positivo
FIEMS
Após participar nesta sexta-feira (28/09), na sede da Abigraf Nacional, em São Paulo (SP), da palestra do professor-doutor Alberto Borges Matias, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, sobre os cenários e perspectivas da economia brasileira, o presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna, que também acumula os cargos de presidente do Sindigraf/MS e da Abigraf/MS, acredita que o Brasil já passou pelo pior cenário possível e deve retomar o crescimento gradativamente.
“A palestra do professor Alberto Borges Matias serviu para que possamos ter um norte na hora de tomarmos as decisões dentro das nossas empresas. Ele demonstrou que algumas áreas da indústria gráfica têm respondido com crescimento. Esse é o caso do seguimento de embalagens, editorial, exportações e de impressões em materiais novos, como pisos cerâmicos, painéis, acessórios complementares, tecidos e componentes eletrônicos”, informou Julião Gaúna, completando que já é possível observar um cenário melhor para a cadeia produtiva da indústria gráfica.
Na palestra, o professor-doutor Alberto Borges Matias projetou que, nos próximos três anos, o Brasil deve crescer, em média, mais de 2,5%. “A economia brasileira já passou pelo seu pior momento. Agora, chegou a hora dos empresários cuidarem das empresas para usufruírem deste momento de retomada do crescimento”, afirmou, lembrando que o ano de 2017 já foi marcado por uma grande redução da taxa de juros básicos e essa queda reflete o momento econômico do Brasil, de recuperação após a recessão.
Agora, de acordo com o especialista, é necessário também um aumento no volume de crédito para investimento. “Esse processo de crescimento econômico contínuo em curto espaço de tempo faz com que alguns setores da economia já retomem o processo de geração de emprego. Porém, os limites de crédito no Brasil estão extremamente baixos, diferentemente do que ocorre nos países do G10, grupo das principais economias do mundo. O mercado de crédito brasileiro possui espaço de expansão e interesse, no entanto, falta capacidade de planejamento”, finalizou.