As grandes vilãs são mesmo as embalagens? :: Guia do Gráfico ::
X
Formulário de Contato





Mensagem Enviada
ClassificadosProdutos e ServiçosGráficasEmpregos

02 de maio de 2018

As grandes vilãs são mesmo as embalagens?

Preocupação com o meio ambiente abre portas para materiais sustentáveis e de fácil reciclagem como o papelcartão. Produção do insumo ainda gera valor social, valoriza pequenos produtores, ajuda a reduzir a pressão sobre florestas nativas e recupera solo degradado

Assessoria de Imprensa

No último dia 17 de abril, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) aprovou o projeto PLS 92/2018 que prevê a retirada gradual do plástico da composição de pratos, copos, bandejas e talheres descartáveis. A ideia é que, no prazo de dez anos, o plástico seja totalmente substituído por materiais biodegradáveis em itens destinados ao acondicionamento de alimentos prontos para o consumo. O material deverá ser substituído em 20% dos utensílios no prazo de dois anos após a eventual vigência da lei, e a exigência sobe para 50% após quatro anos; para 60%, após seis anos; e para 80%, após oito anos para, então, o plástico ser banido após dez anos. A análise deste projeto segue agora para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Com a meta de retirar de circulação todos os plásticos descartáveis do mundo em cinco anos, a campanha global #CleanSeas, em português #MaresLimpos, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), é a maior do gênero na história da organização e levanta uma questão urgente sobre o consumo de embalagens. Lançada em fevereiro de 2017, em Bali, a campanha mundial pede, de um lado, a limpeza dos oceanos e solicita aos governos que criem políticas para a redução do uso do plástico e, por outro, às empresas e indústrias que diminuam a produção de embalagens e optem por materiais mais sustentáveis. Até os consumidores tem a sua contribuição por meio da mudança dos hábitos de descarte de resíduos.

O alerta chega por conta do aumento considerável de poluição. A expectativa é que oito milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos todos os anos. Um milhão de garrafas plásticas são compradas no mundo a cada minuto e só 9% delas são recicladas. Em reflexo a isso, mais de 100 mil mamíferos marinhos morrem anualmente devido à poluição plástica, que também pode ter sido a causa da morte de mais de um milhão de aves marinhas durante o ano passado.

Existe solução

Mas então, teremos que voltar ao início do sistema de comércio e eliminar as embalagens por completo? Não, a ideia aqui é optar por soluções sustentáveis, seguras, resistentes e leves. Entre as principais alternativas está o papelcartão, que fortalece o seu posicionamento de fomentar a sustentabilidade do planeta. Ideal para confeccionar caixas e embalagens de alimentos, cosméticos, medicamentos e bebidas, a matéria-prima, vinda de fontes renováveis, oferece inúmeras possibilidades de design e ótima qualidade para impressão, além de ser uma ótima ferramenta de comunicação, afinal é possível imprimir em todos os seus lados. Além de tudo isso, o seu grande diferencial é ser biodegradável e 100% reciclável.

É importante ressaltar que a matéria-prima básica do papelcartão é a celulose, resultante principalmente do beneficiamento da madeira de florestas plantadas e da reciclagem de aparas de papel geradas durante o processo industrial. O Brasil é pioneiro em sustentabilidade e manejo responsável, com toda a produção nacional proveniente de florestas plantadas – que ocupam 7,84 milhões de hectares, o correspondente a 0,9% do território nacional.

“Estas características fazem com que o papelcartão seja considerado ideal para a confecção de embalagens, segundo a presidente executiva da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Elizabeth de Carvalhaes. “Ele é fundamental no dia a dia de comerciantes e consumidores. É base, por exemplo, para a produção de um material chamado Polpa Moldada, que serve para bandejas para transporte e proteção de diversos produtos, como hortifrutigranjeiros, ovos, lâmpadas, celulares, geladeiras, fogões, entre outros”, destaca.

Ao mesmo tempo que o setor produtivo florestal garante altos padrões de gestão social, manutenção dos corredores ecológicos, eficiência da proteção à biodiversidade, preservação dos recursos hídricos e remoção de carbono da atmosfera, segundo Elizabeth.

Indústria sustentável

Os plantios de florestas são realizados pelas empresas do setor e por meio de importantes programas de fomento, que geram valor social, valorizam pequenos produtores e ajudam a reduzir a pressão sobre florestas nativas com a recuperação de solos degradados. Em 2015, 18 mil famílias foram beneficiadas por programas de fomento em todo Brasil. O plantio de árvores tem um importante papel ambiental ao evitar o desmatamento de habitats naturais, protegendo a biodiversidade, o solo e as nascentes de rios e recuperando áreas degradadas. Para cada hectare plantado para fins industriais, o setor protege outro 0,7 hectare em áreas de reserva, segundo a Ibá. São 5,6 milhões de hectares de áreas naturais na forma de Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reserva Legal (RL) e de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNs).

As árvores são fontes de energia renovável e contribuem para a redução das emissões de Gases causadores do Efeito Estufa, por serem estoques naturais de carbono. Os 7,84 milhões de hectares do setor foram responsáveis pelo estoque de aproximadamente 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente em 2016 (CO2eq – medida métrica utilizada para comparar o efeito dos vários gases de efeito estufa, baseada no potencial de aquecimento global de cada um).

Com condições climáticas favoráveis, disponibilidade de terras e indústria bem desenvolvida, o Brasil é um dos maiores produtores de celulose e papel do planeta. O setor vem aumentando a sua importância na economia brasileira ano a ano. O segmento de papelcartão representou 6,4% da produção de papéis em 2016. No panorama internacional, Nilton Saraiva, presidente de uma das maiores players do setor na América Latina, a produtora de papelcartão Ibema, observa que a indústria de papelcartão teve um excelente resultado na Europa nos últimos anos. Os dez melhores grupos de cartão ​​europeus possuem uma participação de mercado de 40%, cada uma com capacidade de conversão superior a 50 mil toneladas, segundo a Associação Européia de Cartão e Papelcartão Pro Carton. “O consumo do produto vem crescendo de maneira consistente lá devido à maior conscientização ambiental dos europeu e à preocupação com a qualidade. É um modelo e um exemplo a ser seguido pelo Brasil”, avalia.

As vantagens do papelcartão

Segundo a Associação Européia de Cartão e Papelcartão Pro Carton (European Association of Carton and Cartonboard manufacturers), os principais motivos para escolher cartões e papelcartão são:

Sustentabilidade - Os recursos utilizados na produção do papelcartão são renováveis. Certificações como o FSC (Forest Stewardship Council) garantem que o manejo seja feito de maneira sustentável. As árvores crescem absorvendo dióxido de carbono e armazenando carbono – processo que é medido em termos de carbono biogênico. Ou seja, as árvores plantadas ajudam a remover o carbono da atmosfera e contribuem para reverter o efeito estufa no planeta – o carbono positivo.

E o papelcartão é totalmente reciclável. Suas fibras podem ser recicladas cerca de cinco vezes e, quando a reciclagem não é mais uma opção viável, podem ser compostadas organicamente ou transformadas em energia por incineração especial. Atualmente, o papelcartão é o material de embalagem mais reutilizado na União Europeia, com uma taxa de reciclagem de 81,3%, segundo dados da Confederação Europeia de Papel.

Design - Com alta qualidade de impressão, possibilidade de criar texturas e finalizações diferenciadas e técnicas especiais de impressão, o papelcartão é versátil. Com o produto é possível criar estruturas variadas, como caixas em diversos formatos, com tampas de abrir e fechar, cortes, aberturas, displays. Com isso, o material possibilita uma infinidade de soluções inteligentes em embalagens, tanto para as marcas, como para os consumidores.

Comunicação - O papelcartão é parte fundamental do mix de publicidade e propaganda dos produtos. Além de displays, as embalagens podem impactar e persuadir os consumidores, uma vez que 75% das decisões de compra são feitas diante das prateleiras, no contato visual com o produto. E a qualidade da embalagem é parte importante do reconhecimento da marca.

Segurança - Embalagens em papelcartão podem ser projetadas para incorporar sistemas de segurança, como provas de violação, resistência infantil ou outros benefícios relacionados à marcação, design construtivo criativo, tecnologias de sistema de impressão e tinta. Isto também ajuda a reduzir as perdas e garante ao varejo maiores níveis de confiança.

 

Sobre a Ibema

Gerar valor de maneira sustentável por meio da fabricação e distribuição de produtos que conquistem a preferência dos clientes, contribuindo com iniciativas que favoreçam toda a cadeia, com a dedicação e preocupação de garantir o melhor resultado para a empresa e seus clientes. Esta é a missão da Ibema, fabricante de papelcartão, que permeia a sua atuação com base no conceito de foco do cliente. A empresa, fundada em 1955, é hoje um dos players mais competitivos da América Latina. Sua estrutura é composta por sede administrativa localizada em Curitiba, centro de distribuição direta em Araucária com área útil de 12 mil m2 e fábricas instaladas nos municípios de Turvo, no Paraná, e em Embu das Artes, em São Paulo, que juntas possuem capacidade de produção anual de 140 mil toneladas. Em seu portfólio, estão os melhores produtos, reconhecidos pela qualidade e performance na indústria gráfica. A empresa, que atualmente conta com aproximadamente 880 colaborares, possui unidades certificadas pela ISO 9001, pela ISO 14001 e pelo FSC (Forest Stewardship Council). Para mais informações sobre produtos e serviços, acesse o nosso site, disponível também nos idiomas espanhol e inglês: www.ibema.com.br.