27 de junho de 2014
Balança comercial de produtos gráficos fecha com déficit de US$ 63,7 milhões no 1Q14
Apesar de negativo, o resultado representa melhora frente ao mesmo período de 2012.Embalagens, cartões impressos e cadernos foram os principais itens exportados.
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) indicam que a balança comercial de produtos gráficos fechou o primeiro quadrimestre com déficit de US$ 63,7 milhões, um déficit 14% menor do que o registrado no mesmo período de 2013.
Compõem o resultado, exportações de US$ 87,2 milhões, equivalentes a 30,5 mil toneladas de produtos gráficos, contra US$ 150,8 milhões, correspondentes a 25,4 mil toneladas de itens gráficos importados.
Os principais mercados dos produtos gráficos brasileiros Estados Unidos (14%), Argentina (10%) e Uruguai (9%). Na outra ponta da balança, as importações de produtos do setor originaram-se principalmente de China (25%), Estados Unidos (20%) e Suíça (8%).
O que vendemos... Embalagens, cartões impressos e cadernos foram os principais itens da exportação gráfica brasileira, participando, respectivamente, com 39%, 28% e 11% do valor exportado.
O segmento de embalagens exportou US$ 34,2 milhôes (22 mil toneladas) e teve como principais destinos Venezuela (18%), Uruguai (17%) e Bolívia (10%). Já os cartões impressos – US$ 24,5 milhões (212 toneladas) – seguiram para Argentina (19%), Chile (17%) e México (15%). Com vendas externas correspondentes a US$ 10,1 milhões (6,4 mil toneladas), os fabricantes de cadernos tiveram Estados Unidos (84%), República Dominicana (5%) e Porto Rico (3%) como principais compradores externos.
Na comparação com o mesmo período de 2013, todos os segmentos tiveram variação negativa – embalagens (-2,8%); cartões impressos (-40,4%) e cadernos (-1,7%).
... e o que compramos: produtos editoriais (como livros e revistas), embalagens e cartões impressos lideraram, por sua vez, as importações gráficas no país, respondendo, respectivamente, por 33% , 22% e 21% do valor total importado.
A compra de produtos e serviços gráficos editoriais no exterior somou US$ 49,2 milhões (6,7 mil toneladas) e teve como principais fornecedores China (27%), Estados Unidos (16%) e Reino Unido (13%). Embalagens foram o segundo item do ranking de importações gráficas, com US$ 32,8 milhões (14,7 mil toneladas), tendo a China (42% do total) como principal fornecedor externo, seguida de Coreia do Sul e Estados Unidos (com 9% cada um). O Brasil importou ainda US$ 32,1 milhões (164 toneladas) de cartões impressos, vindos sobretudo de Estados Unidos (28%), Suíça (26%) e França (16%).