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04 de maio de 2016

Cenário da indústria gráfica foi debatido em Sergipe

FIEMS

O presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna, comandou, no dia 29 de abril, em Aracaju (SE), a 52ª edição da Assembleia-Geral Ordinária da Associação Brasileira de Gráficas para debater sobre a realidade das indústrias gráficas no Brasil. O evento reuniu, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), os representantes de 22 Estados, entre líderes dos Sindicatos Gráficos e das Abigrafs Regionais.

“O tema principal da nossa assembleia-geral foi o momento econômico financeiro e político do Brasil e um consenso de todos os empresários presentes foi que o Governo Federal deve mudar imediatamente para que possamos ter um novo ambiente. Entendemos que somente desta forma o País voltará a crescer e se desenvolver, gerando mais empregos e melhor renda”, declarou Julião Gaúna, completando que o setor empresarial brasileiro precisa olhar para a frente, ultrapassar as barreiras, derrubar os muros e sobrepor as pontes porque o Brasil é muito maior que qualquer outra coisa.

Ainda de acordo com ele, o evento teve a presença do ex-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Albano Franco, que tem uma ligação muito estreita com Mato Grosso do Sul e discursou sobre a importância da indústria gráfica para o desenvolvimento nacional. “Ele foi governador e senador pelo Estado de Sergipe e consideramos muito importante a participação dele para dar um espelho de toda a política de Brasília (DF) sob o olhar de quem conhece os corredores do Congresso Nacional. Albano Franco deixou claro a necessidade de mudanças para dar segurança aos investidores, que estão em fase de espera”, pontuou.

 

O evento

O presidente da Fies, Eduardo Prado de Oliveira, fez a abertura do evento saudando os convidados, entre eles, o deputado federal André Moura (PSC), que falou sobre as ações políticas que influenciam diretamente no mercado gráfico e como a Câmara dos Deputados tem trabalhado em prol do setor. Já o presidente da diretoria-executiva da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, destacou que o Brasil é um dos países autossuficientes em papel porque tem o privilégio de ter um clima favorável. “Não precisamos importar em grande quantidade uma vez que a oferta supera a demanda. O nosso único problema é realmente o preço do papel nacional, e importar tem ficado mais caro por conta do câmbio”, afirmou.

O presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Sergipe (Siges), Walter Castro, afirmou se sentir orgulhoso pela primeira edição do evento no Estado, ainda mais pelo momento difícil que o segmento tem passado juntamente com a economia brasileira. “A discussões como essa fortalecem a indústria gráfica”, garantiu. O presidente da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica, Fábio Arruda, crê na competitividade para o segmento sair desse momento conturbado. “A indústria gráfica latino-americana e brasileira está muito bem preparada. Foram bilhões de dólares investidos nos últimos 10 anos para torná-la muito