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03 de julho de 2017

CEO da Durst, Christoph Gamper, fala sobre os 80 anos da companhia e projeta futuro do mercado com novidades

Parla! Assessoria em Comunicação & Jornalismo Empresarial

Neste ano, a Durst comemora seu 80º aniversário como uma empresa de tecnologia consolidada no segmento de impressão industrial para segmentos diversificados, tais como comunicação visual, impressão digital em tecidos, vidros e mídias cerâmicas.

Contudo, a empresa se prepara para novos saltos, ou, segundo seu CEO, Christoph Gamper, para se reinventar.


Christoph Gamper, CEO da Durst

Em virtude do aniversário de oito décadas da empresa, Gamper afirmou que a empresa já se reinventou quatro vezes no passado, e, que, agora, é chegada a hora de outra inovação. “É hora de se estender além da impressão”, disse. “Queremos crescer, mas continuamos sendo uma empresa privada e, apesar de ter um bom portfólio de produtos, queremos estendê-lo com o que pensamos que causará impacto no mercado.”

Entre essas inovações está a parceira recém-firmada com o fotógrafo norte-americano Steven Sebring para o desenvolvimento do projeto Durst Sebring Revolution (DSR), que engloba a criação de câmera para conteúdo visual 4D (quadridimensional), cuja prévia foi apresentada na última edição da Photokina, feira especializada no segmento fotográfico que aconteceu em setembro, em Colônia, Alemanha.

“O sistema DSR é uma tecnologia disruptiva, não só em termos de fotografia, mas na forma como o conteúdo é criado e distribuído hoje”, disse Gamper “Oferece conteúdo visual de alta qualidade dentro de alguns minutos para várias aplicações e plataformas. Isso permitirá conceitos e experiências totalmente novas, especialmente, no setor de varejo.”

O CEO não acrescenta muitos detalhes sobre o projeto, que, segundo ele, criará uma nova experiência visual.

 

Mercados

Hoje, o mercado representado pelas impressoras digitais inket UV Rho e impressoras digitais Rhotex (para soft signage) representam de 35 a 40% do volume global de negócios da empresa, que, no ano passado, ficou em 250 milhões de euros.

Uma quarta parte do volume de negócios vem do mercado cerâmico, cerca de 20% do têxtil e o restante provém dos sistemas de impressão de etiquetas.

Há, também, projeção de crescimento para o mercado de embalagens, cuja tecnologia, ainda nova, foi apresentada na Drupa 2016.

Dos 700 funcionários da Durst, cerca de um terço está focado na área de Pesquisa e Desenvolvimento nas plantas de Brixen e Lienz. Essa área recebe de 11 a 13% do valor obtido com os negócios da empresa.

“Sete anos atrás, entramos no segmento cerâmico e dedicar atenção mais definitiva ao mercado de impressão industrial, porque é natural aproveitar a tecnologia que desenvolvemos para o mercado de jato de tinta de grande formato em novos mercados em crescimento. Nós também fazemos isso com têxteis”, disse Gamper.

Sobre futuro e tendências tecnológicas, o CEO afirma que a questão ambiental estará cada vez mais presente no desenvolvimento de novas soluções.

“Não vamos deixar a tinta UV, mas a tecnologia base d’água abre novas aplicações em áreas onde preocupações ambientais são importantes. Eu acho que, mais adiante, ela se tornará uma opção, mas, quando isso acontecerá vai depender de como os mercados se desenvolverem. Se as normas ambientais exigirem, isso acontecerá mais rapidamente” explica.