16 de outubro de 2017
Comissão julgadora escolhe os vencedores do Prêmio Werner Klatt de excelência gráfica do Rio
Parceria entre sindicato das Indústrias Gráficas do município do Rio e SENAI Rio, premiados só serão conhecidos em 27 de outubro
Aurélio Gimenez , Assessor de Imprensa
A comissão julgadora selecionou nesta semana as peças vencedoras da 14ª edição do Prêmio Werner Klatt de excelência gráfica fluminense. As empresas premiadas, no entanto, só serão conhecidas em solenidade que acontecerá em 27 de outubro no centro de convenções do Sistema FIRJAN, no Centro do Rio.
Iniciativa do sindicato das Indústrias Gráficas do município do Rio (Sigraf) em parceria com o SENAI Rio, o Werner Klatt avalia pilares técnicos e tecnológicos, que sustentam os segmentos da indústria gráfica regional. Um dos pontos principais do tradicional prêmio é fortalecer e valorizar a indústria gráfica fluminense.
Além disso, a premiação procura estimular a cadeia produtiva dos segmentos que representa, permitindo a profissionais e estudantes uma visão mais ampla do setor, vislumbrando a diversidade de produtos e o alto valor agregado às muitas cadeias industriais que o setor gráfico integra. A iniciativa reforça a marca Rio, em um momento em que o estado passa por uma forte crise e necessita de estímulos, promovendo a valorização do profissional gráfico e do produto gráfico, além de promover a aproximação da cadeia produtiva da indústria gráfica no estado do Rio.
Presidente do Sigraf, Carlos Di Giorgio explica que a premiação é importante para mostrar aos grandes clientes e escritórios de design a capacidade de produção da indústria gráfica fluminense: “o prêmio Werner Klatt tem a função de mostrar que a nossa indústria tem qualidade, tecnologia e preço para fornecer qualquer tipo de produto.”
Carlos Di Giorgio.
Foto de Renata Mello
O empresário lembra que, na última década, a indústria gráfica do estado do Rio foi a que mais importou tecnologia. “Isso fez com que a indústria desse um salto de qualidade, pulando da quinta posição no cenário nacional para a segunda colocação, ficando apenas atrás de São Paulo. Com a adoção de novas tecnologias também foi possível inaugurar uma nova Escola SENAI Gráfica, mais moderna e preparada para formar os novos profissionais”, destaca Di Giorgio.
Troféu Werner Klatt 2017.
Foto Vinícius Magalhães
Critérios técnicos e de criação
Este ano, foram apresentadas 325 peças produzidas por empresas de todas as regiões do estado. Foram contemplados dez segmentos - livros, revistas, jornais, acondicionamento, promocional, comercial, impressão serigráfica, impressão híbrida, impressão digital e produtos próprios. Foram avaliados produtos que vão desde cartões visitas e calendários a catálogos de arte, passando por livros, displays e, até mesmo, impressão de selos.
Formada por profissionais técnicos e designers, a comissão julgadora avaliou critérios técnicos e de criação de cada peça. No primeiro critério foram analisadas a pré-impressão (resolução, nitidez, grau de dificuldade entres outras características), impressão (tais como saturação de cores e precisão de registros), acabamento (complexidade das operações envolvidas e uso de operações manuais) e qualidade geral do impresso (apresentação e limpeza do produto).
Já na avaliação de criação, os jurados observaram a funcionalidade do produto (escolha de materiais, racionalidade na relação custo-benefício, aproveitamento dos recursos gráficos disponíveis e adequação do projeto a sua finalidade) e a criatividade (apelo estético, atratividade e qualidade visual).
Diretor da Escola de Comunicação da UFRJ, o designer e técnico em artes gráficas Amaury Fernandes destacou o alto nível de qualidade dos trabalhos apresentados pelas empresas concorrentes ao Prêmio Werner Klatt. Segundo ele, os produtos tinham soluções muito bem pensadas, além do trato criativo e o uso adequado dos materiais usados.
“Fiquei muito impressionado e feliz pela qualidade técnica das peças concorrentes. A criatividade e o uso do processo gráfico, até mesmo com materiais considerados menos nobres, foram muito bem explorados. Produtos como catálogos, revistas gráficas, todos as peças tinham um grau de excelência elevado. Isso comprova o nível da indústria gráfica fluminense no cenário nacional”, destaca o diretor da Escola de Comunicação da UFRJ.
Além de Amaury Fernandes, integraram a comissão julgadora profissionais gráficos e designers: Gilberto Strunck, Marcus Dohmann, Alexandre Kesse, Luiz Carlos Almeida, Cesar Netto, Aline Haluch, Carlos Henrique Amorim, Mara Cristine Aguiar, Guilherme Moreira D Assunção Filho, André Guerra, André Aguiar, Fernando Borges, Jaqueline Bonoto e Gilberto Mendes.