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20 de janeiro de 2014

Gráficas estão atentas à qualidade na impressão do código de barras

Assessoria de Imprensa

Quem nunca passou pela situação desagradável de estar no caixa do supermercado e a ter que esperar a operadora passar o produto duas, três vezes para fazer a leitura do código de barras e, sem sucesso, precisasse digitá-lo manualmente? Na maioria dos casos, isso acontece porque a criação ou impressão do código de barras foi feita fora dos padrões mínimos de qualidade. A parceria da GS1 Brasil - Associação Brasileira de Automação e da Abigraf - Associação Brasileira da Indústria Gráfica busca justamente orientar as empresas do ramo para que adotem as recomendações necessárias que garantam a leitura do código na primeira tentativa.

"A situação começa a mudar. Gráficas que antes atribuíam o código de barras sem autorização ou com números não licenciados, de forma incorreta, são orientadas pela Abigraf sobre a necessidade de seguir a numeração nacional, padronizada pela GS1 Brasil, o que garante a comunicação com a cadeia de suprimentos em qualquer lugar do mundo", destaca o presidente da GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira.

O Sistema GS1 é que garante essa padronização única e global para os produtos, que podem ser identificados, sem problemas, em todos os países que adotem as especificações técnicas. Entre as regras que impactam na qualidade do código, estão as cores. Barras pretas com o fundo branco são as mais indicadas, pois propiciam o contraste ideal para a leitura. O tamanho também deve ser levado em consideração: Ele pode variar conforme o espaço disponível na embalagem. Porém, deve-se observar as regras de magnitude do código: reduzir o comprimento das barras em relação à sua largura, por exemplo, pode prejudicar a leitura, assim como a ausência das margens de silêncio (espaço no início e no final do código, onde o leitor "entende" que ele começa e termina).

A certificação do código de barras também garante a eficiência da leitura, pois a ferramenta passa por um processo de avaliação por meio de máquinas de alta tecnologia que seguem as normas ISO.

Medidas como essa são fundamentais e trazem benefícios para todos os elos envolvidos. Estudo realizado pela GS1 Brasil revela que o varejo chega a perder 26% da produtividade nos check outs com os problemas de leitura do código de barras. Insatisfação também para o consumidor, que tem uma péssima experiência de compra. Com a garantia de leitura, termina também a digitação e outros erros relacionados a problemas de leitura do código de barras, como, por exemplo, a ruptura no estoque. Isso significa maior agilidade no check out e maior eficácia em todo processo da cadeia logística, resultando na redução de filas, erros e atrasos.

 

Sobre a GS1 Brasil

A GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, é uma organização sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos. Além de estabelecer padrões de identificação de produtos, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de varejo, saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 57 mil associados. Mais informações em www.gs1br.org.