19 de setembro de 2014
Mercado mundial de US$ 668 bilhões motiva criação de grupo para ampliar competitividade das gráficas
Ricardo Viveiros - Oficina de Comunicação
Para ampliar a competitividade do parque impressor nacional no âmbito de um mercado mundial estimado, no ano de 2017, em US$ 668 bilhões, sendo US$ 20 bilhões no Brasil, foi instituído nesta sexta-feira (19/09) o Grupo de Líderes da Indústria Gráfica. Dele participam entidades de classe e empresas do setor e dos distintos ramos que compõem a cadeia produtiva.
À reunião de instalação do grupo, na sede da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), em São Paulo, estiveram presentes 90 pessoas, representantes de companhias nacionais e multinacionais das áreas de máquinas e equipamentos, tinta, papel, livros e todos os insumos. O estudo mercadológico que contém os dados relativos às perspectivas do mercado são da Unidade de Inteligência da revista inglesa The Economist. Foi encomendado pela entidade norte-americana NPES, a Associação de Fornecedores de Impressão, Publicação e Tecnologias de Conversão.
OITAVO MERCADO MUNDIAL
O presidente da Abigraf, Levi Ceregato, que apresentou os números e objetivos do novo Grupo de Líderes da Indústria Gráfica, salientou que os segmentos de impressos que deverão apresentar maior crescimento são as embalagens, rótulos, etiquetas e revistas, todos com evolução acima de quatro por cento, seguidos de jornais, guias, folhetos, malas diretas e catálogos. Para os livros, projeta-se avanço de 0,6%. O Brasil será, em 2017, o oitavo maior mercado. Aqui, a expansão da demanda deverá ser duas vezes maior do que a média mundial.
"Visando à preparação do parque impressor nacional para a previsível concorrência de gráficas estrangeiras no próprio mercado interno, precisamos ser estratégicos, coesos e eficientes", ressaltou Levi Ceregato, ponderando que não só as gráficas, mas também os fornecedores de máquinas, papel, tinta e todos os insumos ganharão se for ampliada a capacidade competitiva da cadeia produtiva.