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13 de março de 2020

Setor gráfico sergipano está otimista com período eleitoral de 2020

Empresários do setor gráfico sergipano estão otimistas com a previsão de crescimento na produção de material gráfico nos próximos meses tendo em vista a aproximação do pleito eleitoral nos municípios do Estado e do Brasil.

Unidade de Comunicação da Unicom/FIES

Sergipe possui 75 municípios e na última eleição municipal (2016), segundo dados do sistema de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em todo o Estado de Sergipe foram 238 candidaturas ao cargo de prefeito e 5406 candidatos à vereador.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Sergipe (SIGES), Walter Castro, apesar das transformações e entraves que o setor tem passado nos últimos anos, bem como as novas regras para impressão de material gráfico eleitoral estabelecidas em lei e a própria redução de verbas para campanhas políticas, mesmo que de maneira “singela”, o ano é de otimismo e de oportunidades para o setor. “Apesar de não representar tanto como em outras eleições passadas, esse pleito de 2020, nos traz um certo fôlego diante das grandes dificuldades que o setor passa não só aqui em Sergipe mas em todo o País. As gráficas, há algum tempo, vem se modernizando, inovando e ampliando seu leque de serviços para poder se adequar à nova realidade do mercado”, ressalta o presidente. Os principais itens produzidos pelas gráficas no período eleitoral são praguinhas, santinhos, cartazes, panfletos, revistas, jornais e adesivos.

 

Alguns números do setor em SE

Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2018, existem 131 indústrias gráficas ativas em Sergipe, com mais de 561 pessoas empregadas. Desse total, 128 empresas são consideradas microempresas (com até 19 empregados) e apenas três são consideradas empresas de pequeno porte.

Do total de indústrias gráficas existentes, 99 empresas estão situadas na Grande Aracaju e o restante (32 empresas) no interior do Estado, com destaque para Itabaiana, Lagarto e Tobias Barreto.

Em 2019, de acordo com dados do Ministério da Economia, através do Comex Stat (portal de acesso às estatísticas do comércio exterior no Brasil), o Estado adquiriu no exterior para revenda ou para ser utilizado como insumo na produção de outros produtos, cerca de US$ 68,8 mil dólares em produtos ligados ao setor gráfico, com origem principalmente da China. Em relação às exportações foram destinados US$ 1,3 mil em produtos ao exterior, com destaque para a Costa Rica.