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29 de julho de 2014

Sindicatos gráficos de 15 estados reuniram-se em São Paulo

Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação

O 2º Encontro Nacional dos Sindicatos da Indústria Gráfica, no último dia 21, trouxe à capital paulista 50 presidentes e executivos de mais de 20 sindicatos e associações representativas da indústria gráfica nacional.

Promovido pelo Sindicato da Indústria Gráfica do Estado de São Paulo (Sindigraf-SP), o evento é realizado desde 2013 com o objetivo de compartilhar subsídios para aprimorar a gestão das entidades do setor e a análise do momento político e econômico. “A indústria gráfica tem registrado sucessivos resultados negativos desde 2007. Os sindicatos e as associações da classe são o primeiro ponto onde os empresários do setor, em que predominam pequenas e microempresas, buscam apoio”, afirma Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP.

O programa foi composto por 12 palestras. A primeira, Planejamento Estratégico: Implantação e Controle, foi ministrada por Andreas Dohle, do Instituto para o Desenvolvimento das Organizações, que recomendou às entidades pensarem os planejamentos de modo holístico, sem esquecer dos aspectos operacionais e financeiros que viabilizarão as ações.


Foto Alexandre Ondir/Divulgação Sindigraf-SP

Um ponto alto do evento foi a palestra Perspectivas para um Brasil Melhor, de Fábio Barbosa, presidente do Grupo Abril, que analisou a situação econômica, alertando para o risco de o país “não enriquecer antes de envelhecer”, em referência ao bônus demográfico que vivemos, em descompasso com os baixos níveis de crescimento. Falou ainda que a solução para recuperar a competitividade está em diminuir o custo país e não em políticas setoriais que visem aumentar o custo mundo. Ao comentar as mobilizações dos últimos dois anos, ele diz que aprendemos a consumir produtos, mas não cidadania, e que é preciso evoluir do “#vem para a rua” para o “#vem para a urna”. E finalizou: “A corrupção nasce da tolerância com os pequenos delitos. É preciso dar certo, fazendo a coisa certa, do jeito certo. O jogo é duro, mas é na bola e não na canela.”

No módulo Formação Profissional para a Indústria Gráfica, o professor Walter Vicioni Gonçalves falou da responsabilidade da educação na recuperação da competitividade. Sucessão Empresarial Familiar foi o tema abordado pelo especialista em empresa familiar Domingos Ricca, da Ricca Assessoria.

Fechando o primeiro bloco, Mário César Martins de Camargo, ex-presidente da Abigraf e diretor da Fiesp, fez uma análise dos 7 Erros do Empresário Gráfico e comentou a própria experiência como empresário gráfico.

À tarde, a economista Zeina Latif, da XP Investimentos, analisou o ambiente de negócios e criticou políticas setorialistas: “Escolher setores vencedores tem efeito sobre toda a economia e não traz benefícios para o conjunto do país”, disse ela, prevendo que alta taxa de juros e câmbio continuarão prejudicando desempenho e investimentos da indústria até 2015.

A especialista em compliance Josefa Lira falou sobre a importância de entidades e empresas disporem de condutas e processos éticos e aderentes aos valores das instituições, seguida pelo gerente de marketing da Abigraf, Igor Archipovas, com a palestra Marketing e Comunicação em Entidades de Classe, e por Fabio Arruda Mortara, com o tema Como Implantar a Two Sides Brasil nos Mercados Regionais.

Após uma rodada de relatos de Boas Práticas Sindicais e Ações de Sucesso, o tema Técnicas de Negociação Sindical correspondeu à penúltima palestra do dia, a cargo do advogado Jerônimo Ruiz, diretor do Sindicato das indústrias do Papel, Celulose e Pasta de Madeira no Estado de São Paulo. Para finalizar, o cientistas político Carlos Melo, professor do Insper, mobilizou as atenções ao esmiuçar o Cenário Político Brasileiro.

O evento teve apoio da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e do São Paulo Convention Visitors Bureau (SPCVB). Na abertura, além de Fabio Mortara, também se pronunciaram o presidente nacional da Abigraf, Levi Ceregato, e o presidente da regional paulista da Associação, Sidney Anversa Victor.