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08 de outubro de 2013

A ABRE – Associação Brasileira de Embalagem reuniu profissionais do setor para discutir os desafios do mercado de embalagem no século XXI e na era virtual

D Freire Comunicação e Negócios

Com o intuito de propagar conhecimento, difundindo novas informações – uma das principais missões da ABRE –, a associação recebeu recentemente dois palestrantes no tradicional Encontro Comitês. Lincoln Seragini, um dos maiores ícones brasileiros do mercado de embalagem, e Gil Giardelli, especialista em negócios do universo digital, apresentaram estudos de caso, relacionaram os gargalos do setor e apontaram as tendências do mercado global na busca por embalagens de alto desempenho.

Em sua apresentação, Lincoln Seragini, apresentou algumas teorias, compartilhou várias de suas experiências e foi enfático ao afirmar que a inovação acontece de fato em uma empresa, com Design: na estética, personalidade, conveniência e sedução.

O palestrante defendeu suas teses a repeito dos rumos do mercado de embalagem. “A lógica da embalagem ideal passa pela sustentabilidade. Vai chegar num ponto que não vai depender mais só da empresa, porque as razões internas não serão maiores que as razões da sociedade. Nós estamos caminhando para isso. As marcas vão se humanizar e as empresas vão descobrir que fazer o bem é um bom negócio.”

Seragini também destacou alguns pontos críticos da embalagem e as carências do setor. Uma das maiores preocupações do mercado é o baixo entendimento a respeito da importância da embalagem para a sociedade como um todo. Assim, as empresas não aproveitam tudo que podem em relação às embalagens, por receio de arriscar ou, em sua maioria, por razões econômicas.

O outro convidado, Gil Giardelli, é um estudioso da Cultura Digital. Em uma palestra que transportou os expectadores para um futuro que há pouco parecia tão distante, Giardelli, expôs os avanços da tecnologia e apontou os novos caminhos da embalagem no mundo. Ele assegura que estamos saindo da era da informação e entrando na era do conhecimento, e cabe às instituições descobrirem como transformar informação em conhecimento. O palestrante também enfatizou que o mundo está mudando e as profissões vão mudar. “A fronteira da embalagem é a digitalização. É criar embalagens como se fossem displays de LED, onde passarão informações sobre a validade, nutrição, refrigeração ideal dos produtos etc. A tendência é que as embalagens sejam cada vez mais inteligentes.”

Giardelli ainda afirmou que, na nova era digital, estamos descobrindo novas formas de ensinar, aprender, se relacionar e viver. E disse sabiamente que devemos aprender a realizar isso tudo, em rede. Para ele “você é o que você compartilha”.

Com o evento inspirador, realizado pela ABRE, em São Paulo, com o patrocínio da Ibema, Prakolar e Sig Combibloc, os associados tiveram oportunidade de conhecer em poucas horas a evolução do mercado da embalagem no mundo, em tecnologia e design.







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