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A vida abre todas as portas para você...

Thomaz Caspary ( In memoriam )

Estive recentemente assistindo algumas palestras no seminário "Inter Business Brasil" realizado em São Paulo, com a participação de diversos fabricantes de matérias primas do mercado de Autoadesivos, bem como vários convertedores. Uma das palestras que me chamou bastante atenção foi a do conhecido Designer o Professor José Luiz de Paula Jr. que falou sobre os novos conceitos de interpretação e percepção de Marca. Não precisamos nem citar Nestlé, Kodak, Dupont e Mc Donalds, para não falar de Coca-Cola que são conhecidos de todos vocês.

Nossos clientes são sempre influenciados direta ou indiretamente sobre o poder das marcas. Decisões diárias sobre a impressão dos produtos de nossos clientes desde as mais simples até as mais complexas e caras são influenciadas pelas marcas divulgadas na mídia ou nos próprios produtos dos concorrentes. Na maioria das vezes este processo é inconsciente, ou seja, nossos clientes no papel de consumidores compram um serviço gráfico sem se dar conta do peso da marca no processo decisório. Quando pensamos em editorial, logo nos vem à mente Abril, Prol, IBEP, etc... Já na área de embalagens, pensamos em Brasilgráfica, Magistral, Gonçalves, Antilhas e outros, sempre em função do segmento de mercado. Na área promocional, temos, por exemplo, a Burti, Ipsis, Pancrom, Santa Marta, Grafitusa, GSA, Stilgraf e muitas outras. Na área de Rótulos Autoadesivos, uma marca bastante forte é a Mak Kolor e a Novelprint entre outras. Poderíamos elencar ainda muitas empresas de qualidade no nosso ramo, porém ficaríamos presos a elencar nomes de empresas.

A marca da sua gráfica é um ativo da empresa e seu valor é considerado em operações de venda ou fusão. Algumas marcas são mais valiosas do que o próprio ativo físico patrimonial (não no caso da maioria das empresas gráficas). As marcas são mais do que produtos e estão presentes na mente dos consumidores. Poderíamos pensar que a construção de uma marca seja um trabalho de décadas, mas com a atual tecnologia isto pode ser um trabalho de apenas alguns anos e poderá custar muito menos do que pensamos, ou seja, construir uma marca está hoje ao alcance de pequenas e médias gráficas. Para iniciar a construção de uma marca é necessário que a gráfica conheça pelo menos três pontos básicos:

• O perfil de seu público alvo,
• Uma linguagem de comunicação condizente com seu público alvo,
• A identificação dos meios para comunicar sua mensagem ao seu público alvo.

Certos pressupostos como impressos e serviços de qualidade, ética, respeito ao consumidor, assistência técnica na pré-venda e serviços pós-vendas são condições básicas para estar no mercado. Não construímos uma marca sem substância ou conteúdo. Também é necessário que a empresa tenha a flexibilidade suficiente para desenvolver continuamente novas competências capazes de gerar novos serviços superando as expectativas dos clientes.

A vida abre todas as portas para você amigo gráfico, porém você precisa entrar e fazer alguma coisa para que sua empresa decole e dê resultados. É verdade que há momentos em que as dificuldades são tantas que não vemos saída. Mas elas existem. Enxergá-las ou não pode ser tão somente uma questão de hábitos. Sim, hábitos, que são formados, por aquelas pequenas coisas que vamos incorporando ao nosso modo de pensar e agir, sem maiores compromissos. Porque podemos nos livrar delas facilmente sem sentir falta. Para isso, podemos nos servir de um consultor, com experiência na nossa área. Sabemos que a área gráfica é complexa e por isso, antes de fazer mudanças, precisamos de um diagnóstico mais concreto, de que área de nossa empresa, está necessitando um reforço.

Não há data propícia para novos planos e mudanças e pouco resolve só fazer listas de intenções. Tentar melhorar o atendimento aos clientes, programar as atividades da fábrica, limpar gavetas e preparar uma nova agenda de trabalho. O que vai ser a partir de agora? A mesma programação de sempre ou desta vez vai mudar? Também é inútil tomar atitudes drásticas, sem um Plano de Negócios, com Planejamento Estratégico, cálculos de viabilidade econômica e principalmente uma clara visão do que queremos fazer. Porque sejam quais forem as suas metas ou problemas, a solução sempre principia em você. Constatar isso é amadurecer e um convite para cultivar outros hábitos, que exigem coragem porque mexem com o seu jeito de viver. Por exemplo: parar de encontrar desculpas e buscar culpados, desenvolver a atitude de focar nas soluções, de ousar, criar e assumir a responsabilidade pelos resultados, de fazer a diferença, de ter esperança, de estender a mão para ajudar, de ouvir seus pares, mais do que falar.

Outro dia li uma parábola de Jackson Canfield sobre "Problemas e Metas". A história tinha o seguinte conteúdo: -
"Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras. A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas. Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e... tudo se desarrumava de novo.
Então ele começou a ficar desanimado e pensou: jamais vou conseguir terminar minha viagem! É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!". Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras, e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco. "Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares".

Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas. Quanto as situações da vida que podem espantar o nosso sono, eu gosto especialmente a simplicidade das perguntas, - o que? - como?

É mais produtivo responder questões como: o que eu quero fazer? Que hábitos quero mudar? Quais são as alternativas? A quem posso recorrer? Quem pode me ensinar e aconselhar? Que livros eu devo ler? De que eventos participar? Como negociar? Em que economizar? O que as pessoas querem comprar? Como eu posso ser mais útil? O que eu faço melhor? Como me diferenciar? Como aproveitar melhor o tempo? Como me organizar? Aproveite aquelas que você achar úteis e formule suas próprias perguntas, no local e momento certos.

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)