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Especificando o tipo de papel para impressão

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Quanto mais se conhece das características do papel, sabendo escolher o tipo específico para determinada impressão, mais econômico se torna o trabalho. De fato, especificando as qualidades que se deseja ao invés de citar nomes de marcas, sua gráfica tem a opção de lhe apresentar variadas opções dentro do desejado.

Cada matéria-prima de papel possui as seguintes características: textura, brilho, cor, brancura (caso seja especificado papel branco), opacidade, gramatura, ranhura, peso, volume, calibre e tamanho.

Papel revestido (couché) e não revestido tem diferentes texturas. No processo de fabricação, o não revestido é comprensado entre rolos de metal (calandrado) apenas para determinada gramatura, produzindo superficies, produzindo velino, envelhecido, trançado e liso (do áspero ao liso, dependendo da quantidade de calandragem). Papel revestido (couché) varia do áspero (fosco) para o liso (comum) para mais liso (brilhante), ainda depende da quantidade de calandragem. Maquinas que produzem papel podem ainda imprimir texturas como tecidos e telas. Quanto mais liso o papel maior a “validação” (melhor a tinta assenta sobre o papel ao invés de ser absovida pelas fibras).

O brilho refere-se a quantidade de luz que o papel reflete (de 0 a 100 porcento, em folha branca muito clara muitas vezes superior a 90%). Brancura refere-se a cor que de luz reflete(ou branco amarelado ou branco azulado, ex.: quente ou fria). Brilho e brancura afetam a leitura (muita luz dificulta a leitura e cansa a vista).

Papel colorido pode enganar por mudar a cor da tinta, por isso sempre peça uma amostra de impressão. Matéria-prima colorida também é mais cara que o branco por conta da tintura usada e ainda a demanda é menor. O branco “sujo” ou creme, marfim, etc. são boas opções para alguns trabalhos, mas o nomes diferem de fabricante para fabricante e a aparência pode variar em lotes produzidos em épocas diferentes.

Opacidade determina a transparência. Uma folha muito opaca evitará sólidos, telas e retículas por serem visíveis através do outro lado da folha, o que poderia por outro lado atrapalhar. Folhas coloridas normalmente são mais opacas que as brancas. Essa qualidade é medida em escala de 1 a 100. A maioria varia entre 80 e 90.

O peso é baseado em resmas de 500 folhas. Uma resma de 80 folhas, medindo 20” x 26”, pesa 36 quilos. O mesmo papel no texto ainda pesa os 36 kilos mas o tamanho da folha é diferente 25” x 38”. É portanto um folha mais fina. Claro que essas folhas podem ser cortadas em tamanhos menores. Essa é somente uma maneira para descrever precisamente os diferentes tipos de papel. Outra escala é em pontos (milésimos de polegadas). Você pode, por exemplo, especificar a capa de um livro como uma folha de 10pt. Para garantir, sempre peça amostras.

Calibre é a espessura do papel quando medida por um micrômetro. Está relacionada ao volume, que é a medida relativa da espessura com base no peso de uma folha. Por exemplo, 75 gramas é a espessura suficiente aceita pela empresa de correios dos EUA para cartões postais (7 pontos). Outra folha com esse peso poderia ter sido mais calandrada e as fibras mais comprimidas, produzindo uma folha mais fina. Menor volume reduz a opacidade. Quanto maior o volume maior a espessura total de um livro. Portanto, isso ajuda a saber a medida do papel em páginas por polegadas (calibre).

Finalmente, a direção dos grãos refere-se como a direção das fibras foram alinhadas durante o processo de fabricação do papel. Em papéis de fibras longas, as fibras correm paralelas só comprimento da folha. Em papéis de fibras curtas já é o oposto. O papel dobra melhor seguindo a direção das fibras, mas é mais resistente na direção contrária. Além disso o papel pode expandir na direção contrária quando exposto ao sistema de umedecimento por pressão ou humidade do ar. Portanto para manter uma boa impressão nesse papel deve-ser alinhar ás fibras.

Todas essas qualidades afetam a operacionalidade e a capacidade de impressão do papel, bem como sua aparência, de modo a sempre ouvir os conselhos de sua gráfica. No entanto não hesite em pedir amostras, ambas impressas e não impressas de qualquer papel sugerido pela gráfica. Somente vendo uma folha impressa você poderá chegar a conclusão de qual é o indicado para o seu tipo de trabalho.

Fonte: www.printindustry.com
Tradução: Raquel Rodrigues Conde

* Steven Waxman é um consultor gráfico. Ele dá palestras em empresas ensinando como economizar dinheiro com serviços gráficos, corretores de serviços gráficos e ensina técnicas de pré-impressão. Steven está na indústria gráfica há 33 anos trabalhando com escritor, editor, fotográfo, designer gráfico, diretor de arte e gerente de produção.